Exame Logo

Alemanha “má”; escudo anti-Kim…

Alemanha “muito má” O presidente americano, Donald Trump, declarou em seu Twitter pela manhã que a relação com a Alemanha é “muito má para os Estados Unidos”. “Temos um déficit comercial imenso com a Alemanha e eles pagam muito menos do que deveriam na Otan e em Exército. Isso vai mudar”, disse. A declaração vem […]

SISTEMA DE DEFESA: para se proteger da Coreia do Norte, Estados Unidos testou tecnologia antimíssil / Lucy Nicholson/Reuters (Lucy Nicholson/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de maio de 2017 às 18h50.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 18h59.

Alemanha “muito má”

O presidente americano, Donald Trump, declarou em seu Twitter pela manhã que a relação com a Alemanha é “muito má para os Estados Unidos”. “Temos um déficit comercial imenso com a Alemanha e eles pagam muito menos do que deveriam na Otan e em Exército. Isso vai mudar”, disse. A declaração vem após uma passagem amarga de Trump pela Europa na semana passada, quando afirmou que os aliados da Otan deveriam gastar mais com defesa e se recusou a apoiar o acordo climático de Paris durante o encontro do G7, que reúne as maiores economias do mundo.

Veja também

_

“Destruidor dos valores ocidentais”

As respostas alemãs às declarações de Trump não demoraram a vir. O líder do Partido Social-Democrata, Martin Schulz — que deve concorrer às eleições contra a chanceler Angela Merkel em setembro —, disse que Trump é “destruidor dos valores ocidentais”. Descontente com o presidente americano, Merkel já havia dito no domingo que os tempos em que a Europa poderia depender dos outros “tinham acabado”. Alfinetando tanto Trump quanto Merkel, o vice-chanceler Sigmar Gabriel, do mesmo partido de Schulz, disse que é “inapropriado” que os países estejam “se comunicando pelo Twitter e por uma tenda de cerveja”. Para atenuar os nervos, a Casa Branca afirmou que Merkel e Trump “se dão muito bem” e que a Europa é “uma importante aliada”.

_

Escudo anti-Kim

O Pentágono testou nesta terça-feira um sistema antimíssil que seria capaz de interceptar um projétil de longo alcance vindo de países como Coreia do Norte e Irã. O sistema vem sendo desenvolvido há três anos e custou 350 milhões de dólares. Ainda não se sabe se o teste foi bem-sucedido. O lançamento é uma resposta ao ditador norte-coreano Kim Jong-un, que testou com sucesso três mísseis nas últimas três semanas. Enquanto isso, também causa polêmica um outro sistema antimíssil, instalado pelos Estados Unidos na Coreia do Sul: o presidente sul-coreano, Moon Jae-in, pediu uma investigação após o Ministério da Defesa não informá-lo que novos lançadores haviam entrado no país. Durante sua campanha, o recém-eleito Jae-in disse que revisaria a autorização para os EUA instalarem o sistema.

_

Sachs: negociar com Maduro, eu?

O banco Goldman Sachs disse que nunca tratou diretamente com o governo do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, para a compra de seus 2,8 bilhões de dólares em títulos da Venezuela. A compra, segundo o Sachs, teria sido feita “no mercado secundário”. Uma reportagem do jornal The Wall Street Journal afirmou que, em troca da compra dos títulos, o banco teria recebido um desconto de 800 milhões de dólares em ações na compra da petroleira estatal PDVSA. O presidente da Câmara venezuelana, Julio Borges, divulgou uma carta na segunda-feira em que acusa o Sachs de “financiar a repressão” do governo de Maduro.

_

Uber x Waymo

A empresa de transporte compartilhado Uber demitiu o chefe de sua unidade de veículos autônomos, Anthony Levandowski. O engenheiro se recusou a cooperar em um processo judicial entre o Uber e a unidade de veículos autônomos da Alphabet, companhia-mãe do Google. Levandowski estava no centro da disputa ao ser acusado pela Alphabet de ter baixado 14.000 arquivos da Waymo quando trabalhava na empresa e depois usá-los para desenvolver os produtos do Uber. Por esse motivo, a Justiça havia ordenado ao Uber que entregasse todos os documentos envolvidos na questão até 31 de maio, mas Levandowski se recusou a fornecer os dados.

_

O pai do Android

O criador do sistema operacional para celulares Android, Andy Rubin, lançou a própria empresa de artigos de tecnologia, batizada de Essential Products. O primeiro produto da Essential será um smartphone top de linha, o Essential Phone, que custará 699 dólares. O valor é considerado alto, uma vez que concorrentes como o iPhone 7 e o Samsung Galaxy S7 estão na faixa dos 500 dólares. O sistema operacional do Essential Phone será, é claro, o Android — tecnologia que Rubin vendeu em 2005 para o Google, onde trabalhou até 2014. A Essential também vai lançar um assistente inteligente de casas, o Home, que funcionará com softwares de concorrentes mais conhecidos, como a Siri, da Apple, a Alexa, da Amazon, e o Google Assistant.

Acompanhe tudo sobre:Às SeteExame Hoje

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame