Alemanha se opõe a FEEF e MEDE ajudando bancos
Os bancos que precisarem de capital devem recorrer primeiro aos seus acionistas, depois ao governo de seu país e que este, em último caso aos fundos de ajuda
Da Redação
Publicado em 6 de junho de 2012 às 14h45.
Berlim - O governo alemão reiterou nesta quarta-feira sua oposição a que os fundos de ajuda europeus, o FEEF e seu sucessor MEDE, ajudem diretamente os bancos da Eurozona em dificuldades, declarou o porta-voz do governo de Angela Merkel , Steffen Seibert.
"Criamos instrumentos", disse, antes de informar que "estes instrumentos devem ser utilizados por um governo e com condições".
O mecanismo em vigor prevê que os bancos que precisarem de capital recorram primeiro aos seus acionistas, depois ao governo de seu país e que este, em última instância, peça ajuda ao fundo de ajuda FEEF ou, a partir de julho, ao seu sucessor, o MEDE.
"Temos este instrumento de recapitalização ao fim desta cadeia" de responsabilidade, explicou o porta-voz do ministério das Finanças Martin Kotthaus.
Num momento em que a fragilidade dos bancos espanhóis coloca em perigo as finanças da quarta economia da Eurozona, os chamados são cada vez mais insistentes para que os mecanismos de ajuda erguidos durante a crise da dívida possam ajudar diretamente, sem passar pelos governos, as entidades bancárias, ao que a Alemanha se opõe.
O governo alemão também considera que "não pode haver uma mutualização" da garantia dos depósitos bancários europeus "enquanto não forem cumpridas etapas importantes de integração", segundo Seibert.
"Não podemos dar o segundo passo antes do primeiro", disse o porta-voz de Merkel.
A ideia de uma garantia comum faz parte de um projeto de "união monetária" da Comissão Europeia e do Banco Central Europeu, mas a Alemanha já deixou claro que só pode ser contemplado ao término de um processo de profunda integração europeia.
No entanto, Seibert disse que acontecerão "discussões" sobre o sistema bancário da Eurozona entre os sócios europeus.
Berlim - O governo alemão reiterou nesta quarta-feira sua oposição a que os fundos de ajuda europeus, o FEEF e seu sucessor MEDE, ajudem diretamente os bancos da Eurozona em dificuldades, declarou o porta-voz do governo de Angela Merkel , Steffen Seibert.
"Criamos instrumentos", disse, antes de informar que "estes instrumentos devem ser utilizados por um governo e com condições".
O mecanismo em vigor prevê que os bancos que precisarem de capital recorram primeiro aos seus acionistas, depois ao governo de seu país e que este, em última instância, peça ajuda ao fundo de ajuda FEEF ou, a partir de julho, ao seu sucessor, o MEDE.
"Temos este instrumento de recapitalização ao fim desta cadeia" de responsabilidade, explicou o porta-voz do ministério das Finanças Martin Kotthaus.
Num momento em que a fragilidade dos bancos espanhóis coloca em perigo as finanças da quarta economia da Eurozona, os chamados são cada vez mais insistentes para que os mecanismos de ajuda erguidos durante a crise da dívida possam ajudar diretamente, sem passar pelos governos, as entidades bancárias, ao que a Alemanha se opõe.
O governo alemão também considera que "não pode haver uma mutualização" da garantia dos depósitos bancários europeus "enquanto não forem cumpridas etapas importantes de integração", segundo Seibert.
"Não podemos dar o segundo passo antes do primeiro", disse o porta-voz de Merkel.
A ideia de uma garantia comum faz parte de um projeto de "união monetária" da Comissão Europeia e do Banco Central Europeu, mas a Alemanha já deixou claro que só pode ser contemplado ao término de um processo de profunda integração europeia.
No entanto, Seibert disse que acontecerão "discussões" sobre o sistema bancário da Eurozona entre os sócios europeus.