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Alemanha recorrerá contra países que rejeitarem refugiados

Frank-Walter Steinmeier disse que aqueles países que se negam precisam saber que as fronteiras abertas na Europa estão em jogo

Frank-Walter Steinmeier: "Se não restar outra possibilidade, as coisas irão se resolver pelas vias jurídicas previstas" (Thomas Peter/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de dezembro de 2015 às 15h28.

O ministro das Relações Exteriores da Alemanha , Frank-Walter Steinmeier, ameaçou neste sábado recorrer à Justiça contra os países que se negarem a receber os migrantes dentro do programa da União Europeia (UE) de distribuição por cotas.

"Se não restar outra possibilidade, as coisas irão se resolver pelas vias jurídicas previstas", declarou o ministro ao semanário "Der Spiegel".

"Aqueles que se negam também têm que saber o que está em jogo para eles: as fronteiras abertas na Europa", assinalou.

O governo húngaro afirmou no começo do mês que havia denunciado à Justiça europeia as cotas de distribuição de refugiados entre países da UE, aprovadas em setembro.

O plano da UE prevê a distribuição de 160 mil refugiados entre seus Estados-membros. A Hungria deveria receber 2,3 mil refugiados.

A Eslováquia, outro país da UE que se opõe à divisão de refugiados iniciada neste outono, apresentou, também no começo de dezembro, uma denúncia ao Tribunal de Justiça da União Europeia.

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"Se não restar outra possibilidade, as coisas irão se resolver pelas vias jurídicas previstas", declarou o ministro ao semanário "Der Spiegel".

"Aqueles que se negam também têm que saber o que está em jogo para eles: as fronteiras abertas na Europa", assinalou.

O governo húngaro afirmou no começo do mês que havia denunciado à Justiça europeia as cotas de distribuição de refugiados entre países da UE, aprovadas em setembro.

O plano da UE prevê a distribuição de 160 mil refugiados entre seus Estados-membros. A Hungria deveria receber 2,3 mil refugiados.

A Eslováquia, outro país da UE que se opõe à divisão de refugiados iniciada neste outono, apresentou, também no começo de dezembro, uma denúncia ao Tribunal de Justiça da União Europeia.

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