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Alemanha intervém pela 1ª vez em ataque contra EI na Síria

A participação alemã se limitou a um avião-tanque Airbus A310, que permaneceu durante cinco horas no ar para possibilitar o reabastecimento de caças

Operações na Síria: fontes do exército não indicaram a nacionalidade dos aviões reabastecidos nem os alvos militares da operação aérea (ANNE-CHRISTINE POUJOULAT/AFP)
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Da Redação

Publicado em 16 de dezembro de 2015 às 07h32.

Berlim - As Forças Aéreas da Alemanha intervieramnesta quarta-feira pela primeira vez em um ataque coordenado contra posições dos jihadistas do Estado Islâmico (EI) na Síria , segundo a imprensa alemães.

A participação alemã se limitou a um avião-tanque Airbus A310, que permaneceu durante cinco horas no ar para possibilitar o reabastecimento, duas vezes, de caças da coalizão internacional que ataca o grupo jihadista.

As fontes do exército citadas pelos diferentes meios de comunicação não indicaram a nacionalidade dos aviões reabastecidos nem os alvos militares da operação aérea.

O Bundestag (câmara baixa alemã) aprovou no início de dezembro uma missão militar alemã na Síria de apoio ao governo francês na luta contra o EI, após os atentados de Paris de 13 de novembro que deixaram 130 mortos.

A missão envolve 1.200 soldados, seis caças-bombardeiros tipo "Tornado" para operações de reconhecimento, dois aviões-tanque e uma fragata, que tem por missão proteger o porta-aviões francês deslocado até a costa da Síria.

A missão, que não inclui a participação direta nos bombardeios aliados sobre o EI, contou com o apoio de 445 dos 597 deputados presentes no Bundestag no dia da votação, 145 votos contra e sete abstenções.

Diante das críticas do partido A Esquerda, de oposição, que considera ilegal a intervenção militar na Síria, o governo de Angela Merkel argumentou que a missão está amparada pelo artigo 51 da Carta das Nações Unidas, que dá o direito à "defesa coletiva", pelos tratados da União Europeia (UE) e pela própria Constituição alemã.

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A participação alemã se limitou a um avião-tanque Airbus A310, que permaneceu durante cinco horas no ar para possibilitar o reabastecimento, duas vezes, de caças da coalizão internacional que ataca o grupo jihadista.

As fontes do exército citadas pelos diferentes meios de comunicação não indicaram a nacionalidade dos aviões reabastecidos nem os alvos militares da operação aérea.

O Bundestag (câmara baixa alemã) aprovou no início de dezembro uma missão militar alemã na Síria de apoio ao governo francês na luta contra o EI, após os atentados de Paris de 13 de novembro que deixaram 130 mortos.

A missão envolve 1.200 soldados, seis caças-bombardeiros tipo "Tornado" para operações de reconhecimento, dois aviões-tanque e uma fragata, que tem por missão proteger o porta-aviões francês deslocado até a costa da Síria.

A missão, que não inclui a participação direta nos bombardeios aliados sobre o EI, contou com o apoio de 445 dos 597 deputados presentes no Bundestag no dia da votação, 145 votos contra e sete abstenções.

Diante das críticas do partido A Esquerda, de oposição, que considera ilegal a intervenção militar na Síria, o governo de Angela Merkel argumentou que a missão está amparada pelo artigo 51 da Carta das Nações Unidas, que dá o direito à "defesa coletiva", pelos tratados da União Europeia (UE) e pela própria Constituição alemã.

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