Alemanha estuda ampliar apoio aos peshmergas contra EI
Ano passado a Alemanha aprovou o envio de armas às tropas curdas, rompendo com a política do país de não autorizar provisões militares a regiões em conflito
Da Redação
Publicado em 28 de setembro de 2015 às 10h43.
Berlim - A Alemanha informou nesta segunda-feira que não cogita participar dos bombardeios às posições do Estado Islâmico (EI) na Síria, mas assinalou que estuda ampliar seu apoio às tropas curdas, os peshmergas, que lutam contra esse grupo terrorista.
Em entrevista coletiva, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Sawsan Chebli, evitou avaliar o passo dado ontem pela França, que passou a integrar a coalização que bombardeia o EI na Síria e no Iraque, ou opinar se o considera dentro do direito internacional, mas ressaltou a "grande compreensão" do governo alemão diante da decisão francesa em defesa da segurança nacional.
Ano passado a Alemanha aprovou o envio de armas e de munição às tropas curdas, rompendo com a política defendida até então pelo país de não autorizar provisões militares a regiões em conflito, e agora estuda ampliar essa ajuda "de forma quantitativa, mas não qualitativa", explicou o Ministério da Defesa.
O objetivo comum da coalizão, atualmente de 60 países, que lutam contra o Estado Islâmico, que incluem Alemanha e França, acrescentou Chebli, é evitar sua expansão, o que implica tanto em uma via militar como em um processo político para tentar pôr fim à guerra civil na Síria.
Neste contexto, o porta-voz da chancelaria alemã, Steffen Seibert, ressaltou hoje de novo o importante papel da Rússia na solução, tanto do conflito sírio como do ucraniano, mas garantiu que estes processos de negociações "não têm absolutamente nada a ver um com o outro".
O porta-voz rebateu assim os rumores que apontavam a possibilidade de a comunidade internacional ceder à Rússia nas negociações sobre a Ucrânia para conseguir seu envolvimento no processo político sírio.
Diante da cúpula que será realizada em Paris na sexta-feira, no "formato Normandia", com a chanceler, Angela Merkel, e os presidentes da França, François Hollande, da Rússia, Vladimir Putin, e da Ucrânia, Petro Poroshenko, Seibert deixou claro que o objetivo é avançar na aplicação dos acordos de Minsk.
Berlim - A Alemanha informou nesta segunda-feira que não cogita participar dos bombardeios às posições do Estado Islâmico (EI) na Síria, mas assinalou que estuda ampliar seu apoio às tropas curdas, os peshmergas, que lutam contra esse grupo terrorista.
Em entrevista coletiva, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Sawsan Chebli, evitou avaliar o passo dado ontem pela França, que passou a integrar a coalização que bombardeia o EI na Síria e no Iraque, ou opinar se o considera dentro do direito internacional, mas ressaltou a "grande compreensão" do governo alemão diante da decisão francesa em defesa da segurança nacional.
Ano passado a Alemanha aprovou o envio de armas e de munição às tropas curdas, rompendo com a política defendida até então pelo país de não autorizar provisões militares a regiões em conflito, e agora estuda ampliar essa ajuda "de forma quantitativa, mas não qualitativa", explicou o Ministério da Defesa.
O objetivo comum da coalizão, atualmente de 60 países, que lutam contra o Estado Islâmico, que incluem Alemanha e França, acrescentou Chebli, é evitar sua expansão, o que implica tanto em uma via militar como em um processo político para tentar pôr fim à guerra civil na Síria.
Neste contexto, o porta-voz da chancelaria alemã, Steffen Seibert, ressaltou hoje de novo o importante papel da Rússia na solução, tanto do conflito sírio como do ucraniano, mas garantiu que estes processos de negociações "não têm absolutamente nada a ver um com o outro".
O porta-voz rebateu assim os rumores que apontavam a possibilidade de a comunidade internacional ceder à Rússia nas negociações sobre a Ucrânia para conseguir seu envolvimento no processo político sírio.
Diante da cúpula que será realizada em Paris na sexta-feira, no "formato Normandia", com a chanceler, Angela Merkel, e os presidentes da França, François Hollande, da Rússia, Vladimir Putin, e da Ucrânia, Petro Poroshenko, Seibert deixou claro que o objetivo é avançar na aplicação dos acordos de Minsk.