Al Qaeda confirma morte de importante dirigente do grupo na Síria
Em resposta, a organização advertiu à "América e a seus leais que eles vão vingar-se pelos mártires e a religião"
EFE
Publicado em 2 de março de 2017 às 14h41.
Sana - A organização Al Qaeda confirmou nesta quinta-feira a morte do destacado dirigente do grupo, Abu al Faraj Al-Masri, em um ataque aéreo da coalizão liderada pelos Estados Unidos na Síria, segundo um comunicado divulgado em fóruns jihadistas.
Em um texto conjunto dos braços da Al Qaeda na Península Arábica (AQPA) e no Magrebe Islâmico (AQMI), cuja autenticidade não pôde ser verificada, o grupo afirmou que o xeque egípcio e "líder sábio", a quem se refere como Ahmad Hassan Abu al Jair Al-Masri (o egípcio), morreu na Síria.
O grupo acrescentou no comunicado que "o herói subiu (ao céu) por um ataque cruzado e covarde de um avião não-tripulado. A terra do Sham (Levante) é testemunha de um novo crime da América e da coalizão cruzada contra o islã e sua gente".
Além disso, Al Qaeda apresentou suas condolências à "família do xeque, a nós mesmos, à nossa nação islâmica e a todos nossos irmãos mujahedins".
Para concluir, advertiu à "América e a seus leais que eles vão vingar-se pelos mártires e a religião".
O Pentágono assegurou em novembro do ano passado ter matado Abu al Faraj Al-Masri durante um bombardeio lançado em 18 de novembro perto da cidade de Sarmada, no extremo nordeste sírio.
A morte de Al-Masri, cujo verdadeiro nome é Ahmed Salama Mabruk, representa um duro golpe na estrutura da Al Qaeda, uma vez que este era considerado um dos líderes da organização na Síria e um dos homens mais próximos ao líder desta, Ayman al-Zawahiri, também de nacionalidade egípcia, indicou então o porta-voz do Pentágono, Peter Cook.