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Al Gore critica proibição de Trump a transexuais no Exército

Segundo o Pentágono, há atualmente entre 1.300 e 6.600 transexuais nas Forças Armadas

Trump: "Não estou de acordo. Isso é parte de um padrão dele. Escreve algo de supetão, sem consultar, neste caso com o Pentágono" (Pool/Getty Images)

Trump: "Não estou de acordo. Isso é parte de um padrão dele. Escreve algo de supetão, sem consultar, neste caso com o Pentágono" (Pool/Getty Images)

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EFE

Publicado em 26 de julho de 2017 às 21h11.

Los Angeles - O ex-vice-presidente dos Estados Unidos Al Gore criticou nesta quarta-feira, em entrevista à Agência Efe, a decisão do presidente do país, Donald Trump, de proibir que transexuais sirvam nas Forças Armadas.

"Não estou de acordo. Isso é parte de um padrão dele. Escreve algo de supetão, sem consultar, neste caso com o Pentágono. Nem sequer está claro que possa fazer algo assim. Essa não é uma ditadura. Não é sua escolha", afirmou o vice-presidente de Bill Clinton entre 1993 e 2001.

"O mais importante é que todas essas distrações estão impedindo que ele obtenha resultados políticos. Sua meta deveria ser liderar o país na hora de enfrentar os desafios que temos pela frente, o primeiro deles, a crise climática", disse Al Gore à Efe.

Trump anunciou hoje que decidiu não permitiu que os transexuais atuem nas Forças Armadas do país, sem explicar quando a proibição entrará em vigor e revertendo a abertura adotada no ano passado pelo ex-presidente Barack Obama.

O republicano anunciou a mudança pelo Twitter e disse que, após ter consultado generais e especialistas, decidiu não "aceitar nem permitir" que os transgêneros sirvam nas Forças Armadas.

Segundo o Pentágono, há atualmente entre 1.300 e 6.600 transexuais nas Forças Armadas, de um total de 1,3 milhão de integrantes do corpo militar do país.

As declarações de Al Gore foram dadas à Efe durante uma entrevista do ex-vice-presidente sobre a estreia do documentário "An Inconvenient Sequel", que estará nos cinemas a partir de sexta-feira.

"An Inconvenient Truth", dirigido por Davis Guggenheim, conquistou o Oscar de melhor documentário em 2006.

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