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Airbus prevê que frota mundial de aviões dobre até 2030

A frota deve passar de 15 mil para um total de 31.500 nos próximos 20 anos

O mercado deve receber 6900 novos aviões com capacidade entre 250 e 400 passageiros, o dobro da frota existente na atualidade, e o correspondente a US$ 1,5 bilhão de dólares (Divulgação/Airbus)
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Da Redação

Publicado em 19 de setembro de 2011 às 11h12.

Paris - A gigante do setor de aviação Airbus prevê que a frota mundial de aviões dobre nos próximos 20 anos, passando de 15 mil para um total de 31.500 em 2030.

Para isso, o setor deve fabricar mais de 27.800 aviões novos, 10.500 servirão para substituir modelos antigos, de acordo com previsões desta segunda-feira.

A filial da Airbus, EADS, afirma que a relação passageiros/quilômetros deve ter um crescimento de 4,8% ao ano, e o tráfego aéreo deve dobrar nas próximas décadas.

A Airbus justifica suas previsões citando o aumento da população mundial e de sua capacidade aquisitiva, o crescimento das economias emergentes e dos mercados da América do Norte e Europa, e uma forte urbanização e aumento do número de megalópoles, que passará das 39 atuais a 87 em 2030.

A empresa acrescenta que 60% da população mundial, cerca de 5 bilhões de pessoas, viverão em cidades e 90% do tráfego aéreo deve acontecer entre as megalópoles.

"A forte demanda por aviões também se deve a uma expansão contínua das companhias de baixo custo e a substituição de antigos aparatos menos eficientes", acrescentou o comunicado da Airbus.

Geograficamente, a região da Ásia-Pacífico representa em torno de 34% da demanda prevista, seguida pela Europa e América do Norte, ambas com um aumento de 22%. Também em termos de passageiros a região Ásia-Pacífico terá o maior aumento (33%), acima da Europa (23%) e da América do Norte (20%).

Já o tráfego de passageiros no interior de um país deve ter um crescimento maior na Índia (9,8%), seguida pela China (7,2%).

A demanda por aviões capazes de transportar mais de 400 passageiros por trajeto, como o A380 da Airbus ou o 747 da Boeing, será de 1.781 novas aeronaves nessas duas décadas, o que representa cerca de US$ 600 bilhões de dólares. A Ásia detém 45% desta demanda, seguida pelo Oriente Médio (23%) e Europa (19%).

O mercado deve receber 6900 novos aviões com capacidade entre 250 e 400 passageiros, o dobro da frota existente na atualidade, e o correspondente a US$ 1,5 bilhão de dólares. Dentro desta categoria, 4800 terão capacidade de 250 a 300 passageiros e 2100 poderão transportar entre 350 e 400 viajantes, acrescenta a EADS.

Com relação aos aviões de um só corredor, cerca de 19.200 serão produzidos nas duas próximas décadas, com um valor estimado de US$ 1,4 trilhão. De acordo com a Airbus, 50% deles se destinam aos mercados da América do Norte e Europa.

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Paris - A gigante do setor de aviação Airbus prevê que a frota mundial de aviões dobre nos próximos 20 anos, passando de 15 mil para um total de 31.500 em 2030.

Para isso, o setor deve fabricar mais de 27.800 aviões novos, 10.500 servirão para substituir modelos antigos, de acordo com previsões desta segunda-feira.

A filial da Airbus, EADS, afirma que a relação passageiros/quilômetros deve ter um crescimento de 4,8% ao ano, e o tráfego aéreo deve dobrar nas próximas décadas.

A Airbus justifica suas previsões citando o aumento da população mundial e de sua capacidade aquisitiva, o crescimento das economias emergentes e dos mercados da América do Norte e Europa, e uma forte urbanização e aumento do número de megalópoles, que passará das 39 atuais a 87 em 2030.

A empresa acrescenta que 60% da população mundial, cerca de 5 bilhões de pessoas, viverão em cidades e 90% do tráfego aéreo deve acontecer entre as megalópoles.

"A forte demanda por aviões também se deve a uma expansão contínua das companhias de baixo custo e a substituição de antigos aparatos menos eficientes", acrescentou o comunicado da Airbus.

Geograficamente, a região da Ásia-Pacífico representa em torno de 34% da demanda prevista, seguida pela Europa e América do Norte, ambas com um aumento de 22%. Também em termos de passageiros a região Ásia-Pacífico terá o maior aumento (33%), acima da Europa (23%) e da América do Norte (20%).

Já o tráfego de passageiros no interior de um país deve ter um crescimento maior na Índia (9,8%), seguida pela China (7,2%).

A demanda por aviões capazes de transportar mais de 400 passageiros por trajeto, como o A380 da Airbus ou o 747 da Boeing, será de 1.781 novas aeronaves nessas duas décadas, o que representa cerca de US$ 600 bilhões de dólares. A Ásia detém 45% desta demanda, seguida pelo Oriente Médio (23%) e Europa (19%).

O mercado deve receber 6900 novos aviões com capacidade entre 250 e 400 passageiros, o dobro da frota existente na atualidade, e o correspondente a US$ 1,5 bilhão de dólares. Dentro desta categoria, 4800 terão capacidade de 250 a 300 passageiros e 2100 poderão transportar entre 350 e 400 viajantes, acrescenta a EADS.

Com relação aos aviões de um só corredor, cerca de 19.200 serão produzidos nas duas próximas décadas, com um valor estimado de US$ 1,4 trilhão. De acordo com a Airbus, 50% deles se destinam aos mercados da América do Norte e Europa.

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