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AIEA critica resposta do Japão após catástrofe de Fukushima

Segundo a agência de energia atômica, Japão não seguiu o protocolo internacional no acidente da usina

Explosão na central nuclear de Fukushima 1: Japão deveria aceitar ajuda externa, diz AIEA (AFP/Reprodução de TV)
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Da Redação

Publicado em 18 de junho de 2011 às 15h32.

São Paulo - Um relatório da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) critica as autoridades japonesas após o acidente na usina de Fukushima, em março, por não terem colocado em prática o protocolo exigido pelo órgão em caso de acidentes nucleares.

De acordo com o relatório, que será divulgado na segunda-feira, mas ao qual a AFP teve acesso, as autoridades japonesas deveriam ter implementado o protocolo que prevê a cooperação entre os países e a agência para organizar a ajuda, a segurança e a comunicação quando ocorrem acidentes.

A AIEA reprovou Tóquio por não adotar o princípio e não manter medidas recomendadas de segurança em diferentes níveis contra ameaças externas. Os Estados membros, no entanto, não são obrigados a cumprir estas normas de segurança, estipuladas pela AIEA.

O relatório também aponta que as medidas anti-tsunamis, reforçadas pelo Japão em 2002, nunca foram avaliadas pelos analistas da AIEA.

Essas são as principais conclusões do relatório escrito por peritos da AIEA após visitarem o Japão.

Numa versão preliminar do texto, entregue em princípios de junho aos 151 países membros da Agência, o órgão denunciou que os riscos de tsunami foram subestimados. Mesmo assim, a AIEA destacou na ocasião a resposta "exemplar" do Japão ante a catástrofe.

Em 11 de março, um terremoto seguido por uma tsunami gigante devastou a costa nordeste do Japão, danificando gravemente a usina nuclear de Fukushima Daiichi (N°1).

O relatório será publicado na segunda-feira, ao início de uma conferência sobre segurança nuclear que se realizará em Viena, na Áustria, até sexta-feira.

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São Paulo - Um relatório da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) critica as autoridades japonesas após o acidente na usina de Fukushima, em março, por não terem colocado em prática o protocolo exigido pelo órgão em caso de acidentes nucleares.

De acordo com o relatório, que será divulgado na segunda-feira, mas ao qual a AFP teve acesso, as autoridades japonesas deveriam ter implementado o protocolo que prevê a cooperação entre os países e a agência para organizar a ajuda, a segurança e a comunicação quando ocorrem acidentes.

A AIEA reprovou Tóquio por não adotar o princípio e não manter medidas recomendadas de segurança em diferentes níveis contra ameaças externas. Os Estados membros, no entanto, não são obrigados a cumprir estas normas de segurança, estipuladas pela AIEA.

O relatório também aponta que as medidas anti-tsunamis, reforçadas pelo Japão em 2002, nunca foram avaliadas pelos analistas da AIEA.

Essas são as principais conclusões do relatório escrito por peritos da AIEA após visitarem o Japão.

Numa versão preliminar do texto, entregue em princípios de junho aos 151 países membros da Agência, o órgão denunciou que os riscos de tsunami foram subestimados. Mesmo assim, a AIEA destacou na ocasião a resposta "exemplar" do Japão ante a catástrofe.

Em 11 de março, um terremoto seguido por uma tsunami gigante devastou a costa nordeste do Japão, danificando gravemente a usina nuclear de Fukushima Daiichi (N°1).

O relatório será publicado na segunda-feira, ao início de uma conferência sobre segurança nuclear que se realizará em Viena, na Áustria, até sexta-feira.

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