AIE quer eliminar de susídios a energias fósseis e ajudar às limpas
Agência Internacional de Energia pediu para os países encontrarem uma forma de diminuir os US$ 312 bilhões usados em subsídios para as energias tradicionais
Da Redação
Publicado em 6 de abril de 2011 às 15h55.
Dubai - A Agência Internacional de Energia (AIE) defende uma eliminação dos subsídios de 312 bilhões de dólares para o setor de energias fósseis no mundo e o estímulo ao setor de energias limpas, segundo um relatório apresentado nesta quarta-feira em Abu Dabi.
"São necessárias estratégias mais dinâmicas para as energias limpas", indica o informe sobre as energias menos poluentes.
Segundo esse informe, o setor de energias tradicionais recebe 312 bilhões de dólares em subsídios contra os 57 bilhões de dólares que recebem as energias limpas.
Mas, segundo o relatório, não basta que os países desenvolvidos reduzam suas emissões de gás do efeito estufa se isso não for feito pelas nações em desenvolvimento.
"Embora os países da OCDE tenham reduzido a zero suas emissões, as dos países que não são membros da OCDE são de tal magnitude que podem provocar um desastre ambiental de dimensões dramáticas", assegura o relatório.
A agência ressalta também que se as novas energias não se desenvolverem rapidamente, o consumo de energias tradicionais aumentará ainda mais rápido.
De fato, as medidas de austeridade adotadas por alguns governos afetam o desenvolvimento de novas energias.
O relatório foi apresentado em Abu Dhabi, um emirado petroleiro, membro dos Emirados Árabes Unidos (EAU), com a sétima maior reserva de petróleo no mundo.
Abu Dhabi, que representa 95% da produção de petróleo dos EAU, comprometeu-se a pesquisar energias novas, e lançou o projeto de construir uma nova cidade, Masdar City, totalmente dependente da energia solar.
Dubai - A Agência Internacional de Energia (AIE) defende uma eliminação dos subsídios de 312 bilhões de dólares para o setor de energias fósseis no mundo e o estímulo ao setor de energias limpas, segundo um relatório apresentado nesta quarta-feira em Abu Dabi.
"São necessárias estratégias mais dinâmicas para as energias limpas", indica o informe sobre as energias menos poluentes.
Segundo esse informe, o setor de energias tradicionais recebe 312 bilhões de dólares em subsídios contra os 57 bilhões de dólares que recebem as energias limpas.
Mas, segundo o relatório, não basta que os países desenvolvidos reduzam suas emissões de gás do efeito estufa se isso não for feito pelas nações em desenvolvimento.
"Embora os países da OCDE tenham reduzido a zero suas emissões, as dos países que não são membros da OCDE são de tal magnitude que podem provocar um desastre ambiental de dimensões dramáticas", assegura o relatório.
A agência ressalta também que se as novas energias não se desenvolverem rapidamente, o consumo de energias tradicionais aumentará ainda mais rápido.
De fato, as medidas de austeridade adotadas por alguns governos afetam o desenvolvimento de novas energias.
O relatório foi apresentado em Abu Dhabi, um emirado petroleiro, membro dos Emirados Árabes Unidos (EAU), com a sétima maior reserva de petróleo no mundo.
Abu Dhabi, que representa 95% da produção de petróleo dos EAU, comprometeu-se a pesquisar energias novas, e lançou o projeto de construir uma nova cidade, Masdar City, totalmente dependente da energia solar.