AIE: EUA produzirão mais petróleo que sauditas em 2020
A AIE sugeriu que a independência energética dos EUA deve redefinir as alianças militares, com os asiáticos, em vez de Washington, precisando assegurar rotas marítimas
Da Redação
Publicado em 12 de novembro de 2012 às 10h06.
Nova York - A expansão do óleo de xisto nos EUA deverá levar o país a se tornar o maior produtor mundial de petróleo até 2020, a frente da Arábia Saudita, uma mudança radical que pode transformar não apenas o abastecimento global de energia, mas também a geopolítica, disse hoje a Agência Internacional de Energia (AIE) em seu relatório anual sobre a perspectiva para o setor de energia.
No documento, que orienta as nações industrializadas sobre suas políticas de energia, a AIE disse que o mapa global energético "está sendo redesenhado pelo ressurgimento da produção de petróleo e gás nos EUA." A avaliação é bem diferente da do ano passado, quando a agência previu que Rússia e Arábia Saudita disputariam a supremacia na produção de petróleo.
"Por volta de 2020, os EUA deverão se tornar o maior produtor mundial de petróleo" e superar a Arábia Saudita por algum tempo, disse a AIE. "O resultado é uma queda contínua nas importações de petróleo dos EUA (atualmente em 20% de sua necessidade) a um ponto que a América do Norte se torne um exportador líquido de petróleo em torno de 2030."
Dados da Administração de Informação de Energia (EIA, na sigla em inglês) dos EUA mostram que a produção local de petróleo cresceu 7%, para 10,76 milhões de barris de petróleo por dia, desde o último relatório da AIE, divulgado há cerca de um ano.
As conclusões da agência são parcialmente corroboradas pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), que na semana passada admitiu pela primeira vez que o óleo de xisto vai diminuir significativamente sua participação no mercado norte-americano.
Segundo a Opep, a previsão é que os EUA importem 2 milhões de barris por dia a menos em 2035, quase três terços menos que hoje. Isso, no entanto, não significa que o papel do grupo vai diminuir mundialmente, comentou a AIE, que prevê a participação global da Opep crescendo dos atuais 42% para 50% em 2035, com boa parte dela migrando para a Ásia.
A AIE também sugeriu que a independência energética dos EUA deve redefinir as alianças militares, com os asiáticos, em vez de Washington, precisando assegurar rotas marítimas de petróleo. As informações são da Dow Jones.
Nova York - A expansão do óleo de xisto nos EUA deverá levar o país a se tornar o maior produtor mundial de petróleo até 2020, a frente da Arábia Saudita, uma mudança radical que pode transformar não apenas o abastecimento global de energia, mas também a geopolítica, disse hoje a Agência Internacional de Energia (AIE) em seu relatório anual sobre a perspectiva para o setor de energia.
No documento, que orienta as nações industrializadas sobre suas políticas de energia, a AIE disse que o mapa global energético "está sendo redesenhado pelo ressurgimento da produção de petróleo e gás nos EUA." A avaliação é bem diferente da do ano passado, quando a agência previu que Rússia e Arábia Saudita disputariam a supremacia na produção de petróleo.
"Por volta de 2020, os EUA deverão se tornar o maior produtor mundial de petróleo" e superar a Arábia Saudita por algum tempo, disse a AIE. "O resultado é uma queda contínua nas importações de petróleo dos EUA (atualmente em 20% de sua necessidade) a um ponto que a América do Norte se torne um exportador líquido de petróleo em torno de 2030."
Dados da Administração de Informação de Energia (EIA, na sigla em inglês) dos EUA mostram que a produção local de petróleo cresceu 7%, para 10,76 milhões de barris de petróleo por dia, desde o último relatório da AIE, divulgado há cerca de um ano.
As conclusões da agência são parcialmente corroboradas pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), que na semana passada admitiu pela primeira vez que o óleo de xisto vai diminuir significativamente sua participação no mercado norte-americano.
Segundo a Opep, a previsão é que os EUA importem 2 milhões de barris por dia a menos em 2035, quase três terços menos que hoje. Isso, no entanto, não significa que o papel do grupo vai diminuir mundialmente, comentou a AIE, que prevê a participação global da Opep crescendo dos atuais 42% para 50% em 2035, com boa parte dela migrando para a Ásia.
A AIE também sugeriu que a independência energética dos EUA deve redefinir as alianças militares, com os asiáticos, em vez de Washington, precisando assegurar rotas marítimas de petróleo. As informações são da Dow Jones.