Água em São Paulo melhora; ar e praias pioram
Painel de Qualidade Ambiental mostra que o ar de São Paulo piorou em 2010 na comparação com o ano anterior
Da Redação
Publicado em 26 de novembro de 2011 às 16h18.
São Paulo - O ar da Grande São Paulo e a balneabilidade das praias pioraram em 2010 em comparação com 2009, mas a qualidade da água consumida no Estado melhorou. Essas são algumas das conclusões do Painel da Qualidade Ambiental, estudo que analisa a evolução de 21 índices, divulgado ontem pela Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo.
Do total de índices, 10 apresentaram melhora, 9 pioraram e 2 se mantiveram inalterados. Um dos principais vilões do meio ambiente continua sendo a poluição do ar na Grande São Paulo. O ozônio e a poeira conhecida como material particulado, emitida especialmente pela queima de combustíveis de veículos, foram mais presentes em 2010 do que em 2009. O número de microgramas por metro cúbico de material particulado subiu de 32 para 37 - o índice considerado saudável pela Organização Mundial da Saúde, no entanto, é muito mais baixo, de até 20.
Para Paulo Saldiva, do Laboratório de Poluição Atmosférica da USP, o aumento da frota - São Paulo já supera os 7 milhões de veículos - e do trânsito, que deixa os motores funcionando mais tempo, tem relação direta com essa piora na qualidade do ar.
A balneabilidade também piorou. Ficaram limpas durante todo o ano de 2010 30% das praias - em 2009, haviam sido 34%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
São Paulo - O ar da Grande São Paulo e a balneabilidade das praias pioraram em 2010 em comparação com 2009, mas a qualidade da água consumida no Estado melhorou. Essas são algumas das conclusões do Painel da Qualidade Ambiental, estudo que analisa a evolução de 21 índices, divulgado ontem pela Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo.
Do total de índices, 10 apresentaram melhora, 9 pioraram e 2 se mantiveram inalterados. Um dos principais vilões do meio ambiente continua sendo a poluição do ar na Grande São Paulo. O ozônio e a poeira conhecida como material particulado, emitida especialmente pela queima de combustíveis de veículos, foram mais presentes em 2010 do que em 2009. O número de microgramas por metro cúbico de material particulado subiu de 32 para 37 - o índice considerado saudável pela Organização Mundial da Saúde, no entanto, é muito mais baixo, de até 20.
Para Paulo Saldiva, do Laboratório de Poluição Atmosférica da USP, o aumento da frota - São Paulo já supera os 7 milhões de veículos - e do trânsito, que deixa os motores funcionando mais tempo, tem relação direta com essa piora na qualidade do ar.
A balneabilidade também piorou. Ficaram limpas durante todo o ano de 2010 30% das praias - em 2009, haviam sido 34%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.