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Agência encontra sinais de exposição a sarin na Síria

Uma missão de investigadores da agência global contra armas químicas encontrou indicações de que algumas pessoas na Síria foram expostas ao mortal gás sarin

Destruição em Aleppo, Síria: "análise de algumas amostras de sangue indica que indivíduos foram em algum momento expostos ao sarin ou a uma substância como o sarin”, diz investigação (George Ourfalian/AFP)
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Da Redação

Publicado em 4 de janeiro de 2016 às 19h37.

Uma missão de investigadores da agência global contra armas químicas encontrou indicações de que algumas pessoas na Síria foram expostas ao mortal gás sarin, ou a um composto parecido com ele, de acordo com um relatório que a Organização das Nações Unidas ( ONU ) divulgaram nesta segunda-feira.

A descoberta está no mais recente relatório mensal sobre a Síria do chefe da Organização para a Proibição das Armas Químicas (Opaq), Ahmet Uzumcu. O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, o anexou a uma carta de 29 de dezembro aos 15 países do Conselho de Segurança.

O relatório de Uzumcu disse que a investigação da agência na Síria examinava acusações do governo sírio de que armas químicas foram usadas em 11 oportunidades. O relatório não especifica quando os supostos ataques com gás tóxico teriam ocorrido.

"Numa oportunidade, a análise de algumas amostras de sangue indica que indivíduos foram em algum momento expostos ao sarin ou a uma substância como o sarin”, afirmou Uzumcu. “Mais investigações seriam necessárias para determinar quando e sob que circunstâncias essa exposição teria ocorrido.” O governo sírio há muito tempo acusa os combatentes de oposição, que tentam há quase cinco anos derrubar o presidente do país, de usar armas químicas. Rebeldes que têm o apoio ocidental na Síria já negaram repetidas vezes o uso de armas químicas.

Autoridades ocidentais dizem que é improvável que rebeldes tenham a capacidade para empregar gás sarin.

Uzumcu declarou que a fonte do sarin ou do composto parecido com o sarin não estava clara, acrescentado que a missão “não encontrou evidências que poderiam esclarecer a natureza ou fonte específicas da exposição”.

A Síria concordou em setembro de 2013 com a destruição de todo o seu programa de armas químicas, seguindo um acordo negociado com os Estados Unidos e a Rússia, depois que centenas de pessoas morreram num ataque de gás sarin nos arredores de Damasco.

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Uma missão de investigadores da agência global contra armas químicas encontrou indicações de que algumas pessoas na Síria foram expostas ao mortal gás sarin, ou a um composto parecido com ele, de acordo com um relatório que a Organização das Nações Unidas ( ONU ) divulgaram nesta segunda-feira.

A descoberta está no mais recente relatório mensal sobre a Síria do chefe da Organização para a Proibição das Armas Químicas (Opaq), Ahmet Uzumcu. O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, o anexou a uma carta de 29 de dezembro aos 15 países do Conselho de Segurança.

O relatório de Uzumcu disse que a investigação da agência na Síria examinava acusações do governo sírio de que armas químicas foram usadas em 11 oportunidades. O relatório não especifica quando os supostos ataques com gás tóxico teriam ocorrido.

"Numa oportunidade, a análise de algumas amostras de sangue indica que indivíduos foram em algum momento expostos ao sarin ou a uma substância como o sarin”, afirmou Uzumcu. “Mais investigações seriam necessárias para determinar quando e sob que circunstâncias essa exposição teria ocorrido.” O governo sírio há muito tempo acusa os combatentes de oposição, que tentam há quase cinco anos derrubar o presidente do país, de usar armas químicas. Rebeldes que têm o apoio ocidental na Síria já negaram repetidas vezes o uso de armas químicas.

Autoridades ocidentais dizem que é improvável que rebeldes tenham a capacidade para empregar gás sarin.

Uzumcu declarou que a fonte do sarin ou do composto parecido com o sarin não estava clara, acrescentado que a missão “não encontrou evidências que poderiam esclarecer a natureza ou fonte específicas da exposição”.

A Síria concordou em setembro de 2013 com a destruição de todo o seu programa de armas químicas, seguindo um acordo negociado com os Estados Unidos e a Rússia, depois que centenas de pessoas morreram num ataque de gás sarin nos arredores de Damasco.

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