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África tem poucos remédios e centros para testes de ebola

Países do oeste da África contam com poucos medicamentos e poucos centros de saúde confiáveis para lutar contra a epidemia de ebola

Membro dos Médicos Sem Fronteiras trata um paciente sofrendo de ebola (Christopher Black/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de novembro de 2014 às 13h16.

Genebra - Os países do oeste da África contam com poucos medicamentos que podem ser usados no tratamento do ebola e, sobretudo, com poucos centros de saúde confiáveis para realizar os testes, afirmou um alto funcionário da Organização Mundial da Saúde ( OMS ).

Um dia depois da organização Médicos Sem Fronteiras (MSF) ter anunciado o início, em dezembro, de vários testes clínicos para tratar a doença na Guiné e na Libéria (dois dos países mais afetados), o médico Martin Friede, um dos diretores da OMS, foi menos otimista.

Friede afirmou que uma reunião durante a semana em Genebra evidenciou as dificuldades que a MSF enfrentará para realizar os testes.

Dos 120 medicamentos propostos à OMS é possível realizar testes de grande envergadura com poucos, já que alguns dos mais promissores, como o ZMapp, não existem em quantidade suficiente na África.

A escolha de centros para o tratamento também é delicada.

"Na reunião, descobrimos que existem apenas alguns poucos centros de saúde com qualidade suficiente e com infraestruturas para receber testes em grande escala", explicou.

A epidemia provocou mais de 5.160 mortes, a maioria na Guiné, Serra Leoa e Libéria.

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Um dia depois da organização Médicos Sem Fronteiras (MSF) ter anunciado o início, em dezembro, de vários testes clínicos para tratar a doença na Guiné e na Libéria (dois dos países mais afetados), o médico Martin Friede, um dos diretores da OMS, foi menos otimista.

Friede afirmou que uma reunião durante a semana em Genebra evidenciou as dificuldades que a MSF enfrentará para realizar os testes.

Dos 120 medicamentos propostos à OMS é possível realizar testes de grande envergadura com poucos, já que alguns dos mais promissores, como o ZMapp, não existem em quantidade suficiente na África.

A escolha de centros para o tratamento também é delicada.

"Na reunião, descobrimos que existem apenas alguns poucos centros de saúde com qualidade suficiente e com infraestruturas para receber testes em grande escala", explicou.

A epidemia provocou mais de 5.160 mortes, a maioria na Guiné, Serra Leoa e Libéria.

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