África do Sul terá eleições mais acirradas de sua história
O ministro de governança corporativa, David van Rooyen, mostrou hoje "preocupação" pelos incidentes violentos ocorridos nas semanas anteriores à votação.
Da Redação
Publicado em 2 de agosto de 2016 às 10h53.
Johanesburgo - Mais de 26,3 milhões de sul-africanos estão habilitados a votar amanhã nas eleições municipais mais apertadas dos 22 anos de história democrática do país.
O principal partido da oposição, Aliança Democrática (AD), aspira pela primeira vez arrebatar cidades como Pretória, Port Elizabeth e Johanesburgo ao Congresso Nacional Africano (CNA), que governa o país desde o fim do apartheid.
Já o populista Lutadores pela Liberdade Econômica (LLE) poderia ter a chave para que o AD chegue ao poder em algumas prefeituras.
O pleito foi apresentado pela oposição como um referendo sobre o presidente do país e líder do CNA, Jacob Zuma, cujos sete anos no poder foram marcados por escândalos de corrupção e a queda do crescimento econômico.
Uma derrota estrepitosa do CNA poderia pôr interditar a posição de Zuma dentro de seu próprio partido, no qual várias figuras destacadas pediram sua saída.
A campanha eleitoral esteve marcada pela insistência do CNA em tachar à AD como "partido dos brancos". Enquanto, a formação opositora - que tem suas origens na oposição parlamentar ao apartheid - se reivindicou como "o único partido que defende o legado de Nelson Mandela", que pertenceu até sua morte ao CNA.
Em um encontro com correspondentes estrangeiros em Johanesburgo, o ministro de governança corporativa, David van Rooyen, mostrou hoje "preocupação" pelos incidentes violentos ocorridos nas semanas anteriores à votação.
Pelo menos 25 pessoas foram assassinadas e outros episódios violentos relacionados ao processo eleitoral foram registrados.
Para evitar mais incidentes nesta quarta-feira, o governo desdobrará milhares de soldados das forças de segurança em todo o país.
Johanesburgo - Mais de 26,3 milhões de sul-africanos estão habilitados a votar amanhã nas eleições municipais mais apertadas dos 22 anos de história democrática do país.
O principal partido da oposição, Aliança Democrática (AD), aspira pela primeira vez arrebatar cidades como Pretória, Port Elizabeth e Johanesburgo ao Congresso Nacional Africano (CNA), que governa o país desde o fim do apartheid.
Já o populista Lutadores pela Liberdade Econômica (LLE) poderia ter a chave para que o AD chegue ao poder em algumas prefeituras.
O pleito foi apresentado pela oposição como um referendo sobre o presidente do país e líder do CNA, Jacob Zuma, cujos sete anos no poder foram marcados por escândalos de corrupção e a queda do crescimento econômico.
Uma derrota estrepitosa do CNA poderia pôr interditar a posição de Zuma dentro de seu próprio partido, no qual várias figuras destacadas pediram sua saída.
A campanha eleitoral esteve marcada pela insistência do CNA em tachar à AD como "partido dos brancos". Enquanto, a formação opositora - que tem suas origens na oposição parlamentar ao apartheid - se reivindicou como "o único partido que defende o legado de Nelson Mandela", que pertenceu até sua morte ao CNA.
Em um encontro com correspondentes estrangeiros em Johanesburgo, o ministro de governança corporativa, David van Rooyen, mostrou hoje "preocupação" pelos incidentes violentos ocorridos nas semanas anteriores à votação.
Pelo menos 25 pessoas foram assassinadas e outros episódios violentos relacionados ao processo eleitoral foram registrados.
Para evitar mais incidentes nesta quarta-feira, o governo desdobrará milhares de soldados das forças de segurança em todo o país.