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Afeganistão pede explicações à Otan por 10 mortes civis

"O presidente encara as operações arbitrárias e os bombardeios de civis da Otan como um assunto soberano afegão e já não pode tolerá-lo mais"

As tropas internacionais desdobradas no Afeganistão estão imersas em pleno processo de retirada, que deve terminar em 2014 (Scott Olson/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 7 de maio de 2012 às 16h31.

Cabul - O presidente afegão, Hamid Karzai, pediu explicações nesta segunda-feira ao chefe da missão da Otan no país (Isaf), John Allen, e ao embaixador dos Estados Unidos no Afeganistão, Ryan Crocker, por uma série de bombardeios da aliança que aparentemente causaram desde sábado a morte de pelo menos dez civis.

"O presidente encara as operações arbitrárias e os bombardeios de civis da Otan como um assunto soberano afegão e já não pode tolerá-lo mais", afirmou o escritório presidencial em comunicado.

Segundo a nota, tanto Allen como Crocker foram convocados ao palácio presidencial, onde o militar americano prometeu uma investigação e assumiu pessoalmente a responsabilidade pelos bombardeios.

De acordo com o relato oficial, desde sábado passado pelo menos dez pessoas - entre elas mulheres e crianças - morreram em diferentes bombardeios da Otan sobre as províncias orientais de Logar e Kapisa, em Helmand, e na região de Badghis, no noroeste do país.

Karzai insiste há meses que a morte de civis em operações bélicas é inaceitável, assunto que se transformou em um dos mais polêmicos nas relações entre o Afeganistão e as tropas internacionais presentes no país.

Semanas atrás, o presidente afegão e seu colega americano, Barack Obama, assinaram um acordo estratégico bilateral que fixa as linhas de cooperação civil e financeira até 2024.

Diferentes testemunhas denunciaram nesta segunda-feira a morte de 14 civis nos bombardeios de Badghis e Helmand, enquanto vários deputados citados pela agência "AIP" mostraram seu temor a que o pacto encalhe no Parlamento afegão em consequência dos ataques.

As tropas internacionais desdobradas no Afeganistão estão imersas em pleno processo de retirada, que deve terminar em 2014, apesar de no país continuarem ativos grupos insurgentes Talibã, em luta para implantar um regime fundamentalista islâmico.

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Cabul - O presidente afegão, Hamid Karzai, pediu explicações nesta segunda-feira ao chefe da missão da Otan no país (Isaf), John Allen, e ao embaixador dos Estados Unidos no Afeganistão, Ryan Crocker, por uma série de bombardeios da aliança que aparentemente causaram desde sábado a morte de pelo menos dez civis.

"O presidente encara as operações arbitrárias e os bombardeios de civis da Otan como um assunto soberano afegão e já não pode tolerá-lo mais", afirmou o escritório presidencial em comunicado.

Segundo a nota, tanto Allen como Crocker foram convocados ao palácio presidencial, onde o militar americano prometeu uma investigação e assumiu pessoalmente a responsabilidade pelos bombardeios.

De acordo com o relato oficial, desde sábado passado pelo menos dez pessoas - entre elas mulheres e crianças - morreram em diferentes bombardeios da Otan sobre as províncias orientais de Logar e Kapisa, em Helmand, e na região de Badghis, no noroeste do país.

Karzai insiste há meses que a morte de civis em operações bélicas é inaceitável, assunto que se transformou em um dos mais polêmicos nas relações entre o Afeganistão e as tropas internacionais presentes no país.

Semanas atrás, o presidente afegão e seu colega americano, Barack Obama, assinaram um acordo estratégico bilateral que fixa as linhas de cooperação civil e financeira até 2024.

Diferentes testemunhas denunciaram nesta segunda-feira a morte de 14 civis nos bombardeios de Badghis e Helmand, enquanto vários deputados citados pela agência "AIP" mostraram seu temor a que o pacto encalhe no Parlamento afegão em consequência dos ataques.

As tropas internacionais desdobradas no Afeganistão estão imersas em pleno processo de retirada, que deve terminar em 2014, apesar de no país continuarem ativos grupos insurgentes Talibã, em luta para implantar um regime fundamentalista islâmico.

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