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Acordo nuclear não criará corrida armamentista, diz Rússia

O acordo alcançado na última quinta-feira restringe as pesquisas nucleares irianianas por pelo menos uma década

Sergei Lavrov: "não há motivos para uma corrida armamentista" (Alexander Nemenov/AFP)
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Da Redação

Publicado em 6 de abril de 2015 às 14h06.

Moscou - Um acordo preliminar entre seis potências mundiais e o Irã sobre o programa nuclear de Teerã não levará a uma nova corrida armamentista, disse o ministro russo das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, em declarações publicadas nesta segunda-feira.

O acordo alcançado na última quinta-feira por Irã, Estados Unidos, Grã-Bretanha, França, Alemanha, China e Rússia restringe as pesquisas nucleares irianianas por pelo menos uma década e gradualmente retira sanções impostas pelo Ocidente ao país.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que um acordo final baseado nos termos fechados na cidade suíça de Lausanne ameaçaria a sobrevivência de seu país e aumenta o risco de uma proliferação nuclear no Oriente Médio.

Mas Lavrov, cujo país participou das negociações em Lausanne, disse: "Não há motivos para uma corrida armamentista". E acrescentou:

"O Irã será um dos país mais checados e inspecionados se os princípios acordados em Lausanne forem transferidos para a linguagem de acordos práticos."

As declarações de Lavrov foram feitas em entrevista a Dmitry Kiselyov, chefe da organização estatal de notícias Segodnya.

Em trechos da entrevista publicados pela agência de notícias russa RIA, Lavrov culpa os Estados Unidos e a Europa pelos atrasos na obtenção de um acordo na semana passada.

Ele também disse que o fim das sanções vai ajudar a Rússia, porque vai permitir que o Irã pague integralmente pelos acordos com a agência nuclear russa Rosatom.

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Moscou - Um acordo preliminar entre seis potências mundiais e o Irã sobre o programa nuclear de Teerã não levará a uma nova corrida armamentista, disse o ministro russo das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, em declarações publicadas nesta segunda-feira.

O acordo alcançado na última quinta-feira por Irã, Estados Unidos, Grã-Bretanha, França, Alemanha, China e Rússia restringe as pesquisas nucleares irianianas por pelo menos uma década e gradualmente retira sanções impostas pelo Ocidente ao país.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que um acordo final baseado nos termos fechados na cidade suíça de Lausanne ameaçaria a sobrevivência de seu país e aumenta o risco de uma proliferação nuclear no Oriente Médio.

Mas Lavrov, cujo país participou das negociações em Lausanne, disse: "Não há motivos para uma corrida armamentista". E acrescentou:

"O Irã será um dos país mais checados e inspecionados se os princípios acordados em Lausanne forem transferidos para a linguagem de acordos práticos."

As declarações de Lavrov foram feitas em entrevista a Dmitry Kiselyov, chefe da organização estatal de notícias Segodnya.

Em trechos da entrevista publicados pela agência de notícias russa RIA, Lavrov culpa os Estados Unidos e a Europa pelos atrasos na obtenção de um acordo na semana passada.

Ele também disse que o fim das sanções vai ajudar a Rússia, porque vai permitir que o Irã pague integralmente pelos acordos com a agência nuclear russa Rosatom.

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