Ação que ordena à Argentina pagamento a fundos é suspensa
A Justiça de Nova York cancelou o pagamento de 1,33 bilhão de dólares, o total de uma dívida da Argentina em default com dois fundos especulativos
Da Redação
Publicado em 29 de novembro de 2012 às 06h19.
Nova York - A justiça de Nova York suspendeu uma ação que ordenava a Argentina depositar um pagamento em dinheiro de 1,33 bilhão de dólares, o total de uma dívida em default com dois fundos especulativos, anunciou nesta quarta-feira o embaixador argentino nos Estados Unidos, Jorge Argüello.
"Fundos abutre: em Nova York, a Câmara abriu caminho para o pedido de suspensão da decisão do (juiz Thomas) Griesa, realizado pela Argentina", disse o diplomata através da rede social Twitter.
A informação foi confirmada à AFP por uma fonte do Ministério de Economia, que pediu anonimato.
"NY: Corte de Apelações acaba de aceitar o pedido de "stay" suspendendo as ordens ditadas por Juiz (Thomas) Griesa no dia 21/11", acrescentou Argüello em outro twit.
Na segunda-feira, a Argentina pediu, em um documento enviado à Corte de Apelações de Nova York, "o tratamento urgente" do caso, para que a decisão do juiz Griesa fosse suspensa.
No documento, o governo argentino solicitou à Corte "a manutenção da medida cautelar de não alteração (stay) até que o processo de apelação esteja completo", segundo o Ministério da Economia.
Griesa determinou que a Argentina depositasse 1,33 milhão de dólares em dinheiro como garantia por bônus não pagos desde 2001, nas mãos de fundos especulativos, que rejeitaram as ofertas de reestruturação do país em 2005 e 2010.
O juiz tinha dado um prazo até 15 de dezembro para o depósito, o que levou a especulações sobre futuras ações judiciais.
A agência de classificação Fitch alertou na terça-feira que "é provável uma suspensão dos pagamentos" para a Argentina e reduziu a cinco níveis a nota da dívida soberana do país sul-americano, de "B" a "CC".
A ação julgada por Griesa foi iniciada há 10 anos pelos fundos de risco NML e Aurelius, cuja forma de operar consiste em comprar, a preços muito baixos, bônus de países em processo de falência, como a Argentina em 2001, e litigar em tribunais por 100% do capital, mais juros, sem aceitar nenhuma troca.
Nova York - A justiça de Nova York suspendeu uma ação que ordenava a Argentina depositar um pagamento em dinheiro de 1,33 bilhão de dólares, o total de uma dívida em default com dois fundos especulativos, anunciou nesta quarta-feira o embaixador argentino nos Estados Unidos, Jorge Argüello.
"Fundos abutre: em Nova York, a Câmara abriu caminho para o pedido de suspensão da decisão do (juiz Thomas) Griesa, realizado pela Argentina", disse o diplomata através da rede social Twitter.
A informação foi confirmada à AFP por uma fonte do Ministério de Economia, que pediu anonimato.
"NY: Corte de Apelações acaba de aceitar o pedido de "stay" suspendendo as ordens ditadas por Juiz (Thomas) Griesa no dia 21/11", acrescentou Argüello em outro twit.
Na segunda-feira, a Argentina pediu, em um documento enviado à Corte de Apelações de Nova York, "o tratamento urgente" do caso, para que a decisão do juiz Griesa fosse suspensa.
No documento, o governo argentino solicitou à Corte "a manutenção da medida cautelar de não alteração (stay) até que o processo de apelação esteja completo", segundo o Ministério da Economia.
Griesa determinou que a Argentina depositasse 1,33 milhão de dólares em dinheiro como garantia por bônus não pagos desde 2001, nas mãos de fundos especulativos, que rejeitaram as ofertas de reestruturação do país em 2005 e 2010.
O juiz tinha dado um prazo até 15 de dezembro para o depósito, o que levou a especulações sobre futuras ações judiciais.
A agência de classificação Fitch alertou na terça-feira que "é provável uma suspensão dos pagamentos" para a Argentina e reduziu a cinco níveis a nota da dívida soberana do país sul-americano, de "B" a "CC".
A ação julgada por Griesa foi iniciada há 10 anos pelos fundos de risco NML e Aurelius, cuja forma de operar consiste em comprar, a preços muito baixos, bônus de países em processo de falência, como a Argentina em 2001, e litigar em tribunais por 100% do capital, mais juros, sem aceitar nenhuma troca.