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Ação contra Fifa por violar direitos humanos no Catar é rejeitada

Federação disse em nota que tomou várias medidas para detectar as violações aos direitos em relação à Copa de 2022

Fifa respondeu ao processo afirmando que leva "muito a sério o problema das condições trabalhistas e dos direitos humanos em relação ao Mundial do Catar" (Fabrice Coffrini/AFP)
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EFE

Publicado em 6 de janeiro de 2017 às 11h36.

Genebra - O Tribunal Mercantil de Zurique rejeitou um processo contra a Fifa apresentado por três sindicatos internacionais e um operário bengalês em dezembro por violações dos direitos humanos na construção de instalações para a Copa do Mundo de 2022, que será realizada no Catar.

O sindicato holandês FNV, a união sindical bengalesa BFTUC, o sindicato de construção e carpintaria de Bangladesh e o trabalhador Nadim Shariful Alam entraram com a ação em 8 de dezembro na Justiça da Suíça, segundo o jornal "Neue Zürcher Zeitung".

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A Fifa respondeu ao processo afirmando que leva "muito a sério o problema das condições trabalhistas e dos direitos humanos em relação ao Mundial do Catar". "Seguimos muito de perto e seguiremos exigindo que as autoridades garantam um entorno laboral seguro e humano", disse recentemente o presidente da Fifa, Gianni Infantino.

A Confederação Sindical Internacional (CSI) e outros órgãos criticaram nos últimos anos o silêncio da Fifa sobre a situação dos direitos dos trabalhadores no Catar, onde vários operários morreram pelas altas temperaturas e falta de equipamentos de proteção.

A Fifa disse em nota que tomou várias medidas para detectar as violações aos direitos em relação à Copa de 2022.

Para resolver os problemas, a entidade determinou que as empresas contratadas cumprissem com os mesmos padrões trabalhistas estabelecidos para as construções das sedes no Mundial de 2014, no Brasil.

A entidade máxima do futebol mundial também disse que avalia todas as empresas que participam das licitações quanto ao cumprimento das exigências, que elabora regularmente relatórios públicos e que introduziu um sistema de controle de quatro níveis sobre as condições trabalhistas, acompanhado por uma agência especial independente.

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