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Abbas trata de reconciliação com novo presidente egípcio

A Presidência egícpia expressou em um comunicado que respalda o estabelecimento de um Estado palestino, com Jerusalém Oriental como capital

O presidente palestino, Mahmud Abbas: o Egito foi o tradicional mediador das estagnadas negociações de reconciliação entre o Fatah, liderada por Abbas, e o Hamas, assim como um ator-chave nas conversas com Israel. (Abbas Momani/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de julho de 2013 às 14h07.

Cair - O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, analisou nesta segunda-feira com o novo chefe de Estado egípcio, Adly Mansour, os esforços para impulsionar a reconciliação palestina e o processo de paz, em sua primeira visita oficial ao Cairo após o golpe militar.

Mansur, que assumiu de forma interina o poder em 3 de julho após o golpe de Estado que derrubou o islamita Mohammed Mursi, pediu às distintas facções palestinas a "se reconciliar e se consolidar para construir o futuro".

A Presidência egícpia expressou em um comunicado que respalda o estabelecimento de um Estado palestino, com Jerusalém Oriental como capital, e condena a construção de assentamentos israelenses.

Depois dessa reunião, o porta-voz presidencial, Ahmed al Muslimani, afirmou que o Egito apoia todo o povo palestino sem distinguir entre suas facções.

A situação é tensa com o movimento islamita Hamas, já que a ordem de detenção preventiva ditada contra Mursi recai, entre outras acusações, em seus supostos vínculos com o movimento palestino para perpetrar "ações inimigas" contra o Egito, algo rejeitado pelo Hamas.

Com relação a isso, Muslimani assinalou que "é preciso separar processos judiciais contra pessoas e a postura do Egito com relação à causa palestina".


Segundo fontes palestinas, os dois dirigentes também iam abordar em seu encontro o recente fechamento da maioria de túneis entre Gaza e a península egípcia do Sinai, que afeta a economia da Faixa governada pelo Hamas.

O Egito foi o tradicional mediador das estagnadas negociações de reconciliação entre o Fatah, liderada por Abbas, e o Hamas, assim como um ator-chave nas conversas com Israel.

O novo ministro egípcio das Relações Exteriores, Nabil Fahmi, assegurou há uma semana que seu país reforçará o papel de mediação no processo de paz entre palestinos e israelenses e tratará de recuperar sua liderança no mundo árabe.

Hoje, representantes de alto nível de Israel e da Autoridade Nacional Palestina realizarão conversas preliminares em Washington, após anos de bloqueio, nas quais esperam concordar um plano de trabalho para retomar as negociações de paz. EFE

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Cair - O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, analisou nesta segunda-feira com o novo chefe de Estado egípcio, Adly Mansour, os esforços para impulsionar a reconciliação palestina e o processo de paz, em sua primeira visita oficial ao Cairo após o golpe militar.

Mansur, que assumiu de forma interina o poder em 3 de julho após o golpe de Estado que derrubou o islamita Mohammed Mursi, pediu às distintas facções palestinas a "se reconciliar e se consolidar para construir o futuro".

A Presidência egícpia expressou em um comunicado que respalda o estabelecimento de um Estado palestino, com Jerusalém Oriental como capital, e condena a construção de assentamentos israelenses.

Depois dessa reunião, o porta-voz presidencial, Ahmed al Muslimani, afirmou que o Egito apoia todo o povo palestino sem distinguir entre suas facções.

A situação é tensa com o movimento islamita Hamas, já que a ordem de detenção preventiva ditada contra Mursi recai, entre outras acusações, em seus supostos vínculos com o movimento palestino para perpetrar "ações inimigas" contra o Egito, algo rejeitado pelo Hamas.

Com relação a isso, Muslimani assinalou que "é preciso separar processos judiciais contra pessoas e a postura do Egito com relação à causa palestina".


Segundo fontes palestinas, os dois dirigentes também iam abordar em seu encontro o recente fechamento da maioria de túneis entre Gaza e a península egípcia do Sinai, que afeta a economia da Faixa governada pelo Hamas.

O Egito foi o tradicional mediador das estagnadas negociações de reconciliação entre o Fatah, liderada por Abbas, e o Hamas, assim como um ator-chave nas conversas com Israel.

O novo ministro egípcio das Relações Exteriores, Nabil Fahmi, assegurou há uma semana que seu país reforçará o papel de mediação no processo de paz entre palestinos e israelenses e tratará de recuperar sua liderança no mundo árabe.

Hoje, representantes de alto nível de Israel e da Autoridade Nacional Palestina realizarão conversas preliminares em Washington, após anos de bloqueio, nas quais esperam concordar um plano de trabalho para retomar as negociações de paz. EFE

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