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Abbas pede mapa do futuro Estado palestino para negociações

"Qualquer retorno às negociações implica que Netanyahu aceite as fronteiras de 1967", disse Nimr Hamad, conselheiro do presidente

Mahmud Abbas: o presidente quer saber em que consistiria uma solução com dois Estados, em particular no que diz respeito às fronteiras. (Abbas Momani/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de abril de 2013 às 15h35.

Ramallah - O presidente palestino, Mahmud Abbas, exigiu de Israel um mapa com as fronteiras do futuro Estado palestino, baseadas nos limites de 1967, antes de retomar as negociações de paz, indicou nesta sexta-feira seu conselheiro político.

O presidente "quer saber, a partir de um mapa que seria apresentado por Benjamin Netanyahu ao (secretário americano de Estado John) Kerry, em que consistiria, segundo o primeiro-ministro israelense, uma solução com dois Estados, em particular no que diz respeito às fronteiras", disse à AFP Nimr Hamad, conselheiro do presidente.

"Qualquer retorno às negociações implica que Netanyahu aceite as fronteiras de 1967", disse Hamad. Estas são as fronteiras do armistício prévias à guerra de junho de 1967, quando a Cisjordânia e Jerusalém Oriental ainda não estavam ocupados por Israel.

John Kerry começará nos próximos dias seu terceiro giro pelo Oriente Médio, com paradas em Jerusalém e Ramallah. O departamento de Estado disse que seu principal objetivo é ver o que é possível fazer para retomar as negociações entre Israel e os palestinos, em ponto morto desde setembro de 2010.

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O presidente "quer saber, a partir de um mapa que seria apresentado por Benjamin Netanyahu ao (secretário americano de Estado John) Kerry, em que consistiria, segundo o primeiro-ministro israelense, uma solução com dois Estados, em particular no que diz respeito às fronteiras", disse à AFP Nimr Hamad, conselheiro do presidente.

"Qualquer retorno às negociações implica que Netanyahu aceite as fronteiras de 1967", disse Hamad. Estas são as fronteiras do armistício prévias à guerra de junho de 1967, quando a Cisjordânia e Jerusalém Oriental ainda não estavam ocupados por Israel.

John Kerry começará nos próximos dias seu terceiro giro pelo Oriente Médio, com paradas em Jerusalém e Ramallah. O departamento de Estado disse que seu principal objetivo é ver o que é possível fazer para retomar as negociações entre Israel e os palestinos, em ponto morto desde setembro de 2010.

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