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800 mil sírios precisam ajuda alimentícia urgente, diz ONU

A diretora-executiva do Programa Mundial de Alimentos (PMA) da ONU advertiu que mais de 800 mil pessoas precisam de assistência alimentícia urgente na Síria

Família deixa para trás uma coluna de fumaça, em Al Bara, Síria: "esforços para responder à situação são pequenos", diz ONU (Daniel Leal Olivas/AFP)
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Da Redação

Publicado em 30 de setembro de 2013 às 10h19.

Genebra - A diretora-executiva do Programa Mundial de Alimentos (PMA) das Nações Unidas, Ertharin Cousin, advertiu nesta segunda-feira que mais de 800 mil pessoas precisam de assistência alimentícia urgente na Síria , sobretudo nas zonas rurais ao redor de Damasco e nas cidades de Alepo e Al-Hassakeh.

Só em Alepo há cerca de meio milhão de pessoas que não têm acesso a alimentos e nas zonas rurais dos arredores de Damasco há 38 locais inacessíveis há muito tempo, disse Ertharin em reunião de alto nível organizada pelo Alto Comissariado da ONU para os Refugiados para abordar as necessidades humanitárias na Síria e países vizinhos.

"Dada a escalada de violência, a escassez de provisões alimentícias e novos fluxos de deslocados, os esforços para responder à situação são pequenos", afirmou.

Em Al-Hassekeh, a atividade de grupos extremistas fecharam o acesso pela estrada, o que impediu a entrega de 90% dos alimentos que iriam ser fornecidos à cidade, onde estima-se que cerca de 280 mil pessoas precisam de "ajuda imediata".

Quanto à situação em Homs, que está sitiada há um ano, Ertharin indicou que não têm "estimativas precisas" sobre o número de civis em necessidade.


A diretora do PMA também advertiu sobre as dificuldades vividas nas comunidades de amparo dos países vizinhos, onde os refugiados "concorrem" com os locais por recursos como "comida, habitação e emprego".

No Líbano, os refugiados sírios são cerca de 30% da população de algumas comunidades, o que ajudou ao aumento da demanda de alimentos, cujos preços subiram entre 11% e 18% em áreas do norte do país.

O objetivo do PMA, um dos maiores braços humanitários da ONU, é dar assistência a cerca de 3 milhões de pessoas que precisam ajuda imediata no próximo mês e alcançar os 4 milhões para dezembro.

Em parceria com a Crescente Vermelho da Síria e outras ONG, este organismo fornece na região porções familiares de alimentos que incluem farinha de trigo para a elaboração de pão e suplementos alimentícios para as crianças desnutridas.

"Nossa maior fortaleza é a flexibilidade para aproveitar qualquer oportunidade de acesso" assinalou.

No resto da região, o PMA presta socorro alimentar a 1,2 milhão de pessoas; desse número, 410 mil vivem na Jordânia, 550 mil no Líbano, 110 mil na Turquia, 70 mil no Iraque e 45 mil no Egito.

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Genebra - A diretora-executiva do Programa Mundial de Alimentos (PMA) das Nações Unidas, Ertharin Cousin, advertiu nesta segunda-feira que mais de 800 mil pessoas precisam de assistência alimentícia urgente na Síria , sobretudo nas zonas rurais ao redor de Damasco e nas cidades de Alepo e Al-Hassakeh.

Só em Alepo há cerca de meio milhão de pessoas que não têm acesso a alimentos e nas zonas rurais dos arredores de Damasco há 38 locais inacessíveis há muito tempo, disse Ertharin em reunião de alto nível organizada pelo Alto Comissariado da ONU para os Refugiados para abordar as necessidades humanitárias na Síria e países vizinhos.

"Dada a escalada de violência, a escassez de provisões alimentícias e novos fluxos de deslocados, os esforços para responder à situação são pequenos", afirmou.

Em Al-Hassekeh, a atividade de grupos extremistas fecharam o acesso pela estrada, o que impediu a entrega de 90% dos alimentos que iriam ser fornecidos à cidade, onde estima-se que cerca de 280 mil pessoas precisam de "ajuda imediata".

Quanto à situação em Homs, que está sitiada há um ano, Ertharin indicou que não têm "estimativas precisas" sobre o número de civis em necessidade.


A diretora do PMA também advertiu sobre as dificuldades vividas nas comunidades de amparo dos países vizinhos, onde os refugiados "concorrem" com os locais por recursos como "comida, habitação e emprego".

No Líbano, os refugiados sírios são cerca de 30% da população de algumas comunidades, o que ajudou ao aumento da demanda de alimentos, cujos preços subiram entre 11% e 18% em áreas do norte do país.

O objetivo do PMA, um dos maiores braços humanitários da ONU, é dar assistência a cerca de 3 milhões de pessoas que precisam ajuda imediata no próximo mês e alcançar os 4 milhões para dezembro.

Em parceria com a Crescente Vermelho da Síria e outras ONG, este organismo fornece na região porções familiares de alimentos que incluem farinha de trigo para a elaboração de pão e suplementos alimentícios para as crianças desnutridas.

"Nossa maior fortaleza é a flexibilidade para aproveitar qualquer oportunidade de acesso" assinalou.

No resto da região, o PMA presta socorro alimentar a 1,2 milhão de pessoas; desse número, 410 mil vivem na Jordânia, 550 mil no Líbano, 110 mil na Turquia, 70 mil no Iraque e 45 mil no Egito.

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