72% dos venezuelanos querem saída antecipada de Maduro
"Os militares são apoiados por apenas 6% da população", e 74% consideram que "não podem solucionar os problemas do país", acrescentou a Datincorp
Da Redação
Publicado em 23 de fevereiro de 2016 às 11h02.
Pelo menos 72% dos venezuelanos "querem" a saída antecipada do presidente Nicolás Maduro , enquanto o referendo revogatório aparece como a alternativa com maior apoio para obter este resultado - aponta uma pesquisa da Datincorp, divulgada nesta segunda-feira.
Das 1.196 pessoas entrevistadas na primeira semana de fevereiro, 72% disseram que "querem" que o presidente "conclua seu mandato antes de 2019", como defende a oposição.
Das opções previstas pela Constituição para que isso aconteça, 29% apoiam que se convoque um referendo revogatório; 14%, uma assembleia constituinte; e 14% preferem um "governo de unidade nacional".
A renúncia de Maduro conta com 13% de apoio, enquanto uma intervenção militar desperta simpatia em apenas 2% dos entrevistados.
Ainda segundo a enquete, 65% reprovam a gestão de Nicolás Maduro, enquanto 54% consideram que "as primeiras ações da nova Assembleia Nacional não atendem às expectativas que tinham, quando votaram em 6 de dezembro passado".
Apesar disso, Maduro é o líder chavista mais bem avaliado, com 19%; seguido do vice-presidente Aristóbulo Istúriz, com 2%; e do deputado e ex-presidente do Parlamento Diosdado Cabello, com 1%.
O "opositor mais confiável" é Leopoldo López (18%), que está detido. Depois, aparecem o empresário Lorenzo Mendoza (10%), os governadores Henry Falcón (9%) e Henrique Capriles (7%) e o parlamentar Ramos Allup (6%).
Igrejas, estudantes e empresários foram os atores mais bem avaliados, em contraste com partidos políticos, militares e sindicatos.
"Os militares são apoiados por apenas 6% da população", e 74% consideram que "não podem solucionar os problemas do país", acrescentou a Datincorp.
A margem de erro da pesquisa é de 2,8%.
Pelo menos 72% dos venezuelanos "querem" a saída antecipada do presidente Nicolás Maduro , enquanto o referendo revogatório aparece como a alternativa com maior apoio para obter este resultado - aponta uma pesquisa da Datincorp, divulgada nesta segunda-feira.
Das 1.196 pessoas entrevistadas na primeira semana de fevereiro, 72% disseram que "querem" que o presidente "conclua seu mandato antes de 2019", como defende a oposição.
Das opções previstas pela Constituição para que isso aconteça, 29% apoiam que se convoque um referendo revogatório; 14%, uma assembleia constituinte; e 14% preferem um "governo de unidade nacional".
A renúncia de Maduro conta com 13% de apoio, enquanto uma intervenção militar desperta simpatia em apenas 2% dos entrevistados.
Ainda segundo a enquete, 65% reprovam a gestão de Nicolás Maduro, enquanto 54% consideram que "as primeiras ações da nova Assembleia Nacional não atendem às expectativas que tinham, quando votaram em 6 de dezembro passado".
Apesar disso, Maduro é o líder chavista mais bem avaliado, com 19%; seguido do vice-presidente Aristóbulo Istúriz, com 2%; e do deputado e ex-presidente do Parlamento Diosdado Cabello, com 1%.
O "opositor mais confiável" é Leopoldo López (18%), que está detido. Depois, aparecem o empresário Lorenzo Mendoza (10%), os governadores Henry Falcón (9%) e Henrique Capriles (7%) e o parlamentar Ramos Allup (6%).
Igrejas, estudantes e empresários foram os atores mais bem avaliados, em contraste com partidos políticos, militares e sindicatos.
"Os militares são apoiados por apenas 6% da população", e 74% consideram que "não podem solucionar os problemas do país", acrescentou a Datincorp.
A margem de erro da pesquisa é de 2,8%.