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30% dos refugiados mortos no mar eram crianças, diz Unicef

A Organização Internacional das Migrações e Unicef apresentaram relatório sobre a chegada de refugiados menores de idade à Europa nos últimos dois anos

Refugiados: a maioria das crianças que morreram este ano eram da Síria, do Afeganistão e do Iraque (REUTERS/Yannis Behrakis)
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Da Redação

Publicado em 1 de dezembro de 2015 às 09h36.

Genebra - O Unicef denunciou nesta terça-feira que 30% dos refugiados e imigrantes que morreram este ano tentando atravessar o Mediterrâneo eram crianças, 5% deles bebês de menos de dois anos.

A Organização Internacional das Migrações (OIM) e Unicef apresentaram hoje um relatório exaustivo sobre a chegada de refugiados e imigrantes menores de idade à Europa nos últimos dois anos.

Um dos aspectos mais alarmantes é o número de mortes. Só em outubro, 90 crianças morreram cruzando o mar na tentativa de chegar à Europa, e cinco deles tinham menos de dois anos.

A maioria das crianças que morreram este ano eram da Síria, do Afeganistão e do Iraque, e a maior parte deles tinha menos de 12 anos.

Das 870 mil pessoas que cruzaram o Mediterrâneo este ano fugindo de uma vida de guerra e miséria, mais de 20% eram crianças.

Das 730 mil pessoas que alcançaram a costa grega, 26% eram menores de idade. Dos 143 mil imigrantes e refugiados que chegaram por mar à Itália, 10% eram crianças.

A chegada de menores de idade não só não diminuiu com os baixas temperaturas, mas aumentou.

Em junho um em cada 10 refugiados e imigrantes que chegavam ao continente europeu via Grécia eram crianças, e em outubro este número aumentou para um a cada três.

A grande maioria das crianças que chegam à Europa solicitam asilo.

Segundo a Eurostat, das 802.0205 solicitações de asilo apresentadas à União Europeia neste ano, 214.355 (quase um terço) eram de menores de idade.

A maioria dos que solicitaram asilo vinham de Síria (25%), Afeganistão (18%), Kosovo (10%), Albânia (8%) e Iraque (6%).

O Unicef está especialmente preocupado com o alto número de menores desacompanhados que circulam pelo continente e que são muito vulneráveis à exploração.

De janeiro a outubro de 2015, só na Suécia, 23 mil menores desacompanhados solicitaram asilo, o que representa mais de todos os pedidos apresentados ano passado em toda a União Europeia.

Diante deste cenário, OIM e Unicef insistiram para que os países de recepção e trânsito de refugiados e imigrantes deem especial atenção para identificar e cuidar dos menores de idade.

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Genebra - O Unicef denunciou nesta terça-feira que 30% dos refugiados e imigrantes que morreram este ano tentando atravessar o Mediterrâneo eram crianças, 5% deles bebês de menos de dois anos.

A Organização Internacional das Migrações (OIM) e Unicef apresentaram hoje um relatório exaustivo sobre a chegada de refugiados e imigrantes menores de idade à Europa nos últimos dois anos.

Um dos aspectos mais alarmantes é o número de mortes. Só em outubro, 90 crianças morreram cruzando o mar na tentativa de chegar à Europa, e cinco deles tinham menos de dois anos.

A maioria das crianças que morreram este ano eram da Síria, do Afeganistão e do Iraque, e a maior parte deles tinha menos de 12 anos.

Das 870 mil pessoas que cruzaram o Mediterrâneo este ano fugindo de uma vida de guerra e miséria, mais de 20% eram crianças.

Das 730 mil pessoas que alcançaram a costa grega, 26% eram menores de idade. Dos 143 mil imigrantes e refugiados que chegaram por mar à Itália, 10% eram crianças.

A chegada de menores de idade não só não diminuiu com os baixas temperaturas, mas aumentou.

Em junho um em cada 10 refugiados e imigrantes que chegavam ao continente europeu via Grécia eram crianças, e em outubro este número aumentou para um a cada três.

A grande maioria das crianças que chegam à Europa solicitam asilo.

Segundo a Eurostat, das 802.0205 solicitações de asilo apresentadas à União Europeia neste ano, 214.355 (quase um terço) eram de menores de idade.

A maioria dos que solicitaram asilo vinham de Síria (25%), Afeganistão (18%), Kosovo (10%), Albânia (8%) e Iraque (6%).

O Unicef está especialmente preocupado com o alto número de menores desacompanhados que circulam pelo continente e que são muito vulneráveis à exploração.

De janeiro a outubro de 2015, só na Suécia, 23 mil menores desacompanhados solicitaram asilo, o que representa mais de todos os pedidos apresentados ano passado em toda a União Europeia.

Diante deste cenário, OIM e Unicef insistiram para que os países de recepção e trânsito de refugiados e imigrantes deem especial atenção para identificar e cuidar dos menores de idade.

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