21 empresários e autoridades do governo são presos em esquema de petróleo na Venezuela
O caso envolveu a venda de petróleo venezuelano por meio da agência de supervisão de criptomoedas do país em paralelo com a estatal Petróleos de Venezuela (PDVSA)
Agência de notícias
Publicado em 26 de março de 2023 às 08h51.
Última atualização em 26 de março de 2023 às 08h59.
O procurador-geral da Venezuela,Tarek William Saab, disse no sábado, 27, que21 pessoas foram presas em conexão com um esquema de corrupção envolvendo vendas internacionais de petróleo. O grupo inclui altos funcionários do governo do presidente Nicolás Maduro e líderes empresariais.
Saab relatou que o suposto esquema envolvia a venda de petróleo venezuelano por meio da agência de supervisão de criptomoedas do país em paralelo com a estatal Petróleos de Venezuela (PDVSA).
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A agência fiscalizadora teria assinado contratos para o carregamento de petróleo em navios "sem qualquer tipo de controle administrativo ou garantias", violando normas legais, alegou Saab, sem mencionar os valores envolvidos. Uma vez comercializado o petróleo, "não foram efetuados os correspondentes pagamentos" à petrolífera estatal.
Entre os dez funcionários presos, segundo o procurador-geral, estão o coronel Antonio Pérez Suárez, vice-presidente de comércio e abastecimento de qualidade da PDVSA; Hugbel Roa, ex-ministro da alimentação; e Joselit Ramírez, superintendente nacional de criptomoedas.
Empresários também foram presos
Também foram presos 11 empresários, que serão indiciados por apropriação ou desvio de patrimônio público, tráfico de influência, lavagem de dinheiro e associação criminosa, informou Saab, acrescentando que o crime de traição ao país será somado às acusações de funcionários públicos.
A declaração do procurador-geral ocorre cinco dias depois que o outrora poderoso ministro do Petróleo da Venezuela, Tareck El Aissami, renunciou em meio a acusações de corrupção contra alguns de seus associados mais próximos. Fonte: Associated Press