Crianças refugiadas desnutridas correm risco de morrer
"A desnutrição é uma nova e silenciosa ameaça entre os refugiados no Líbano", advertiu Annamaria Laurini, a representante do Unicef
Da Redação
Publicado em 25 de fevereiro de 2014 às 15h58.
Cerca de 2.000 crianças sírias menores de 5 anos e refugiadas no Líbano correm o risco de morrer de desnutrição se não receberem tratamento imediato, anunciou nesta terça-feira a Unicef.
"A desnutrição é uma nova e silenciosa ameaça entre os refugiados no Líbano", advertiu Annamaria Laurini, a representante do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), durante a apresentação em Beirute de um relatório de avaliação realizado em 2013 sobre este fenômeno emergente.
Ela citou como causas "a falta de higiene, água não potável, doenças, falta de vacinação e má nutrição para crianças" refugiadas no Líbano, onde vivem um milhão de pessoas que fugiram do conflito na vizinha Síria .
De um total de 200.000 crianças com menos de cinco anos refugiadas no Líbano, cerca de 2.000 "podem morrer e necessitam de tratamento imediato para sobreviver", indica o relatório.
As regiões libanesas mais afetadas são o norte e Bekaa (leste), onde os casos de "desnutrição severa" dobraram entre 2012 e 2013. E de acordo com o relatório, esta situação pode "se deteriorar rapidamente devido ao aumento dos preços dos alimentos e o número de refugiados" que chegam todos os anos neste país de quatro milhões de habitantes e recursos limitados.
Segundo o responsável pela saúde e nutrição para a Unicef no Líbano, Azzedine Zeroual, as crianças menores de 5 anos são as mais vulneráveis, especialmente quando "vivem em condições difíceis em campos de refugiados".
"Uma criança que sofre de desnutrição é uma criança que perdeu o apetite, ela não quer mais comer (...) a desnutrição atinge primeiro o cérebro", explicou Azzedine.
Segundo ele, a situação se aproxima "do nível de emergência", quando a desnutrição aguda afeta 15% das crianças.
"Este é um verdadeiro início de crise", disse à AFP e a Unicef e seus parceiros estão "tentando reagir em razão do risco de mortalidade dessas crianças".
"A cada dia que passa, a situação se torna mais complicada", explicou ainda o professor, dizendo que foi lançada uma campanha para a detecção e tratamento desses casos.
Ao menos 400 das 2.000 crianças já estão recebendo tratamento.
Cerca de 2.000 crianças sírias menores de 5 anos e refugiadas no Líbano correm o risco de morrer de desnutrição se não receberem tratamento imediato, anunciou nesta terça-feira a Unicef.
"A desnutrição é uma nova e silenciosa ameaça entre os refugiados no Líbano", advertiu Annamaria Laurini, a representante do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), durante a apresentação em Beirute de um relatório de avaliação realizado em 2013 sobre este fenômeno emergente.
Ela citou como causas "a falta de higiene, água não potável, doenças, falta de vacinação e má nutrição para crianças" refugiadas no Líbano, onde vivem um milhão de pessoas que fugiram do conflito na vizinha Síria .
De um total de 200.000 crianças com menos de cinco anos refugiadas no Líbano, cerca de 2.000 "podem morrer e necessitam de tratamento imediato para sobreviver", indica o relatório.
As regiões libanesas mais afetadas são o norte e Bekaa (leste), onde os casos de "desnutrição severa" dobraram entre 2012 e 2013. E de acordo com o relatório, esta situação pode "se deteriorar rapidamente devido ao aumento dos preços dos alimentos e o número de refugiados" que chegam todos os anos neste país de quatro milhões de habitantes e recursos limitados.
Segundo o responsável pela saúde e nutrição para a Unicef no Líbano, Azzedine Zeroual, as crianças menores de 5 anos são as mais vulneráveis, especialmente quando "vivem em condições difíceis em campos de refugiados".
"Uma criança que sofre de desnutrição é uma criança que perdeu o apetite, ela não quer mais comer (...) a desnutrição atinge primeiro o cérebro", explicou Azzedine.
Segundo ele, a situação se aproxima "do nível de emergência", quando a desnutrição aguda afeta 15% das crianças.
"Este é um verdadeiro início de crise", disse à AFP e a Unicef e seus parceiros estão "tentando reagir em razão do risco de mortalidade dessas crianças".
"A cada dia que passa, a situação se torna mais complicada", explicou ainda o professor, dizendo que foi lançada uma campanha para a detecção e tratamento desses casos.
Ao menos 400 das 2.000 crianças já estão recebendo tratamento.