15 dados que mostram como a vida é bela na Noruega
Confira dados e índices produzidos por diferentes entidades internacionais que mostram as vantagens de viver no país
Gabriela Ruic
Publicado em 13 de janeiro de 2015 às 08h25.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 14h53.
São Paulo – A Noruega há anos reina absoluta na primeira colocação entre os países mais desenvolvidos do planeta, segundo o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) produzido pela Organização das Nações Unidas (ONU). Com pouco mais de cinco milhões de habitantes e uma expectativa de vida que beira os 81 anos, o país é considerado um dos melhores lugares do mundo para envelhecer, além de ser conhecido por suas belas paisagens. EXAME.com compilou dados e índices produzidos por diferentes entidades internacionais que confirmam que a vida daqueles que moram na Noruega vai muito bem. Confira nas imagens.
A Noruega atualmente ocupa a terceira colocação entre os países que mais tratam homens e mulheres como iguais em análise recente produzida pelo Fórum Econômico Mundial, atrás apenas da Islândia e da Finlândia. O país conseguiu ainda zerar as diferenças entre os gêneros quando o assunto é educação e está muito próximo de fazer o mesmo na economia e na saúde.
Uma das maiores pesquisas dedicadas ao estudo da vida dos aposentados pelo mundo elegeu a Noruega como o melhor país para se envelhecer. Segundo o estudo do Global AgeWatch Index, o país obteve um excelente desempenho nos quatro indicadores que compõem o índice: a segurança da renda, a situação da saúde, a capacidade dos idosos e a qualidade dos ambientes nos quais vivem.
De acordo com informações da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a Noruega é um dos países com as menores taxas de desemprego entre os 34 que fazem parte da entidade: 76% da população com idades entre 15 e 64 anos está empregada. A percentagem dos noruegueses está significativamente acima da média dos países membros da OCDE, que é de 65%.
Grande parte da população economicamente ativa no país está empregada. Agora, uma importante vantagem de se trabalhar na Noruega é o fato de que, por lá, se trabalha menos. Ainda com dados da OCDE, um norueguês trabalha cerca de 1.420 horas por ano, enquanto que nos outros países que fazem parte da entidade, este número é de 1.765.
Um ranking elaborado pelas universidades Yale e Columbia elegeu a Noruega o décimo mais verde do mundo. De acordo com a pesquisa, a qualidade do ar no país obteve nota 98,33 (a máxima é 100). Já nos indicadores “saneamento básico” e “acesso à água potável”, o país também não deixa a desejar e recebeu a nota 100 em sua avaliação. O estudo investigou a situação ambiental em 178 países.
Segundo reportagem recente do site Business Insider, as prisões norueguesas são baseadas em uma ideia de reabilitação de seus presos, focando em restaurar o que foi afetado pelo crime, sem que seja necessário punir a pessoa. “A punição é perder a liberdade”, explicou uma autoridade. “Se tratarmos as pessoas como animais, se comportarão como tal”. Como consequência deste trabalho, o país é dono de uma das menores taxas de reincidência em todo o planeta. Segundo a publicação, esta percentagem é de menos de 20% no país. Nos Estados Unidos e no Brasil, por exemplo, é de quase 77%.
Uma pesquisa de um instituto chamado Reputation Institute elegeu a Noruega o sexto entre os países com as melhores reputações. Para produzir o ranking, a entidade entrevistou quase 30 mil pessoas em todo o planeta para coletar suas opiniões sobre 55 países, selecionados de acordo com o seu Produto Interno Bruto (PIB). Todos os entrevistados moram em algum dos oito países que são as maiores economias do mundo. O Brasil ficou com a 21ª posição.
Um ranking anual produzido pela organização não governamental Transparency International classificou a Noruega como o quinto país com o setor público mais honesto do planeta. O estudo avalia a percepção da população e também de entidades especializadas no tema sobre o funcionamento do setor público em 175 países. As notas variam de zero a cem, sendo zero “muito corrupto” e cem “muito honesto”. De acordo com a pesquisa, a pontuação dos noruegueses foi 86.
Um estudo recente desenvolvido pela Economist Intelligence Unit colocou a Noruega na primeira posição entre os países mais democráticos do mundo. Para a produção do ranking, foram avaliados mais de 60 indicadores em quatro categorias: processo eleitoral e pluralismo, participação política, cultura política e funcionamento do governo. A Noruega obteve a nota máxima nas três primeiras e, na pontuação geral, está bem na frente em relação ao segundo lugar, ocupado pela a Suécia (9,93 pontos contra 9,73).
Segundo um ranking anual produzido pela organização não governamental (ONGS) Reporters Without Borders, a Noruega está na terceira colocação entre os países que mais respeitam a liberdade de imprensa, atrás apenas da Finlândia e da Holanda.
A matriz energética norueguesa é dominada pela hidroeletricidade (95%), o que significa a energia elétrica gerada no país é quase que completamente renovável. Segundo um estudo produzido pelo Conselho Mundial de Energia, o Índice de Sustentabilidade Energética, a Noruega ocupa a sétima posição entre os países com os sistemas elétricos mais seguros, acessíveis e sustentáveis do mundo. Para efeitos de comparação, a Alemanha ocupa o 11º lugar neste ranking, enquanto que o Brasil está em 34º.
Uma pesquisa feita pelo Fórum Econômico Mundial elegeu a Noruega como o país com o melhor ambiente macroeconômico do mundo em um estudo sobre competitividade que avaliou ainda outros indicadores como saúde e educação. “A estabilidade do ambiente macroeconômico de um país é importante para os negócios e, portanto, é significativo na análise da competitividade de um país”, lembrou o estudo que pontuou ainda que situações de instabilidade trazem sérios danos para a economia de um país.
Recentemente, a revista americana Forbes divulgou um ranking no qual foram avaliados 11 critérios (como impostos, tecnologia, inovação, corrupção e proteção aos investidores) em 146 países. A Noruega ficou na sétima posição, atrás da Suécia e da Dinamarca, é verdade, mas mais bem colocada que Suíça e Finlândia. De acordo com a revista, “a economia norueguesa é próspera e variada, com setor privado vibrante, setor público grande e com extensiva rede de segurança social”.
Há cinco anos, a Noruega é primeiro lugar no ranking de países mais felizes do mundo. Produzido anualmente, o Legatum Prosperity Index avalia as condições de vida em 142 países a partir de dados econômicos e informações relacionadas ao bem-estar. O indicador em que o país mais se destacou foi “capital social”, no qual foram avaliadas questões como se as pessoas confiam em seus vizinhos, doam dinheiro para os necessitados ou ajudaram um estranho naquela semana. No ponto de vista econômico, 80% dos noruegueses declarou confiar em suas instituições financeiras (contra 60% da média mundial) e 66% acha que o momento atual do país é bom para quem está procurando emprego.