Exame Logo

1/3 das pessoas ganhou acesso à água e saneamento desde 1990

Cerca de um terço da população mundial ganhou acesso à água apta para consumo humano e aos meios dignos de saneamento básico desde 1990, diz OMS

Torneira: só há 3 países onde menos da metade da população tem acesso a fontes de água segura (Joe Raedle/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de maio de 2014 às 13h12.

Genebra - Cerca de um terço da população mundial ganhou acesso à água apta para consumo humano e aos meios dignos de saneamento básico desde 1990, informou nesta quinta-feira a Organização Mundial da Saúde ( OMS ).

Quanto à possibilidade de beber água de fontes confiáveis, quase 2,3 bilhões de pessoas tiveram acesso desde 1990, das quais 1,6 bilhão se benificiaram com conexões de água diretas a seus lares e outros recintos nos quais vivem.

Estes novos números, contidos em um relatório apresentado hoje pela organização em Genebra, mostram que 89% da população mundial utilizava fontes melhoradas de água no final de 2012, um número 13% maior que no último relatório.

Só há três países no mundo onde menos da metade da população tem acesso a fontes de água segura: República Democrática do Congo, Moçambique e Papua Nova Guiné.

Além disso, 2 bilhões de pessoas ganharam acesso às instalações de saneamento desde 1990, com o que calcula-se que 64% dos habitantes do planeta agora contam com esse serviço, 15% a mais em relação a 1990.

Isto mostra que a prática de defecar ao ar livre nos países em desenvolvimento, que é onde mais se pratica, passou de 31% da população em 1999 a 17% em 2012.

Apesar da melhora, ainda 1 bilhão de pessoas são obrigadas a fazer suas necessidades desse modo, embora 82% destas pessoas vivam em apenas uma dezena de países.

Mais de metade do total vivem na Índia (597 milhões), seguidos pela Indonésia (54 milhões) e Nigéria (39 milhões).

Outro dado chocante divulgado pela OMS é que há 46 países onde pelo menos a metade de toda a população não utiliza instalações melhoradas de saneamento, todos eles na África e Ásia.

Ao apresentar o relatório, a diretora de Saúde Pública e Meio Ambiente da OMS, María Neyra, comentou que o próximo desafio para o mundo consiste em "acelerar o acesso" a ambos serviços para os grupos desfavorecidos.

"Um primeiro passo essencial é determinar melhor quem, quando e como o povo tem acesso a água potável e saneamento melhorado, de modo que possamos nos estabilizars naqueles que não têm acesso às instalações mínimas", assinalou.

A diferença de acesso entre as cidades e as áreas rurais também se reduziu notavelmente.

Em 1990, mais de 76% de pessoas que viviam em zonas urbanas tinham acesso ao saneamento básico, frente a só 28% nas rurais. Segundo os últimos dados, agora se trata de 80% e de 47%, respectivamente.

Em termos de água potável, 95% de residentes urbanos tinham acesso a ela a princípios dos anos 90, com relação aos 62% em zonas rurais. Pouco mais de duas décadas depois, essas porcentagens passaram para 96% e 82%, respectivamente.

Veja também

Genebra - Cerca de um terço da população mundial ganhou acesso à água apta para consumo humano e aos meios dignos de saneamento básico desde 1990, informou nesta quinta-feira a Organização Mundial da Saúde ( OMS ).

Quanto à possibilidade de beber água de fontes confiáveis, quase 2,3 bilhões de pessoas tiveram acesso desde 1990, das quais 1,6 bilhão se benificiaram com conexões de água diretas a seus lares e outros recintos nos quais vivem.

Estes novos números, contidos em um relatório apresentado hoje pela organização em Genebra, mostram que 89% da população mundial utilizava fontes melhoradas de água no final de 2012, um número 13% maior que no último relatório.

Só há três países no mundo onde menos da metade da população tem acesso a fontes de água segura: República Democrática do Congo, Moçambique e Papua Nova Guiné.

Além disso, 2 bilhões de pessoas ganharam acesso às instalações de saneamento desde 1990, com o que calcula-se que 64% dos habitantes do planeta agora contam com esse serviço, 15% a mais em relação a 1990.

Isto mostra que a prática de defecar ao ar livre nos países em desenvolvimento, que é onde mais se pratica, passou de 31% da população em 1999 a 17% em 2012.

Apesar da melhora, ainda 1 bilhão de pessoas são obrigadas a fazer suas necessidades desse modo, embora 82% destas pessoas vivam em apenas uma dezena de países.

Mais de metade do total vivem na Índia (597 milhões), seguidos pela Indonésia (54 milhões) e Nigéria (39 milhões).

Outro dado chocante divulgado pela OMS é que há 46 países onde pelo menos a metade de toda a população não utiliza instalações melhoradas de saneamento, todos eles na África e Ásia.

Ao apresentar o relatório, a diretora de Saúde Pública e Meio Ambiente da OMS, María Neyra, comentou que o próximo desafio para o mundo consiste em "acelerar o acesso" a ambos serviços para os grupos desfavorecidos.

"Um primeiro passo essencial é determinar melhor quem, quando e como o povo tem acesso a água potável e saneamento melhorado, de modo que possamos nos estabilizars naqueles que não têm acesso às instalações mínimas", assinalou.

A diferença de acesso entre as cidades e as áreas rurais também se reduziu notavelmente.

Em 1990, mais de 76% de pessoas que viviam em zonas urbanas tinham acesso ao saneamento básico, frente a só 28% nas rurais. Segundo os últimos dados, agora se trata de 80% e de 47%, respectivamente.

Em termos de água potável, 95% de residentes urbanos tinham acesso a ela a princípios dos anos 90, com relação aos 62% em zonas rurais. Pouco mais de duas décadas depois, essas porcentagens passaram para 96% e 82%, respectivamente.

Acompanhe tudo sobre:ÁguaOMS (Organização Mundial da Saúde)SaneamentoSaúde

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame