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Amazon deixa de vender só livros e ações de varejistas despencam

De acordo com jornal Valor Econômico, vendas de eletrônicos começarão na próxima semana

Amazon: expansão no Brasil (Matthew Lloyd/Getty Images)

Amazon: expansão no Brasil (Matthew Lloyd/Getty Images)

Rita Azevedo

Rita Azevedo

Publicado em 13 de outubro de 2017 às 10h39.

Última atualização em 13 de outubro de 2017 às 18h11.

São Paulo -- As ações das varejistas brasileiras caíram nesta sexta-feira, com a notícia de que a Amazon deve ampliar suas operações no Brasil.

A B2W, criada a partir da fusão de Submarino, Shoptime e Lojas Americanas, foi uma das companhias que registraram as maiores perdas. Os papéis da empresa terminaram o dia em queda de 10,7%.  A controladora Lojas Americanas acompanhou o movimento de baixa com queda de até 2,9%

Também foi afetada a Magazine Luiza, que viu os papéis caírem 5,86%.

Via Varejo e sua controladora Pão de Açúcar amargavam perdas, de 8% e 3,9%, respectivamente.

Expansão

De acordo com o jornal Valor Econômico, a Amazon deve começar, já no próximo dia 18, a vender aparelhos eletrônicos, como TVs, caixas de som, computadores e celulares.

Segundo apurou a publicação, a expectativa é aumentar o mix de produtos até o final do ano para que, no longo prazo, a variedade de itens seja a mesma encontrada nos Estados Unidos.

Os eletrônicos devem entrar no catálogo da companhia no Brasil através do modelo de marketplace, pelo qual outros varejistas se habilitam para vender seus produtos pelo site da Amazon. 

Segundo o Valor, a gigante americana intensificou o diálogo com varejistas e empresas de tecnologia brasileiras nos últimos dias. 

A Bloomberg também informou que a Amazon está recrutando para vários cargos no Brasil, o que poderia ser um sinal de expansão na América Latina. Uma das vagas é para gerente de produto de varejo, que deve supervisionar grandes lançamentos.

 

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