Vendas de imóveis novos em SP sobem 14,2% em fevereiro
De acordo com o Secovi, existe um esforço de vendas por parte das incorporadoras para gerar caixa, concentrado principalmente em negociação de ativos em estoque
Da Redação
Publicado em 18 de abril de 2016 às 09h05.
São Paulo - As vendas de imóveis novos na cidade de São Paulo registraram alta de 14,2% em fevereiro, na comparação com o mesmo mês do ano passado, para 836 unidades, segundo pesquisa do departamento de economia e estatística do Secovi-SP (Sindicato da Habitação). Em relação a janeiro, houve retração de 12%.
O indicador de vendas sobre oferta (VSO) acumulado em 12 meses ficou em 41,7% em fevereiro, frente aos 42% calculados em janeiro de 2016.
O resultado do VSO mensal ficou em 3,1% em fevereiro, frente aos 3,4% do mês de janeiro. O valor mensal foi superior ao indicador VSO de 2,7% de fevereiro de 2015.
Em termos monetários, o valor geral de vendas (VGV) foi de R$ 447 milhões na cidade de São Paulo, volume 2,3% maior ao de fevereiro de 2015, de R$ 437,1 milhões, e 14,1% superior ao VGV de janeiro, quando se obteve R$ 391,6 milhões, considerando os valores atualizados pelo Índice Nacional de Custos da Construção (INCC-DI) de fevereiro de 2016.
De acordo com o Secovi-SP, existe um esforço de vendas por parte das incorporadoras para gerar caixa, concentrado principalmente em negociação de ativos em estoque.
"As empresas estão trabalhando com a comercialização de empreendimentos lançados anteriormente, e oferecendo condições mais atrativas, com descontos interessantes nos preços dos imóveis", afirma Emílio Kallas, vice-presidente de Incorporação e Terrenos Urbanos do Secovi-SP.
Segundo dados da Embraesp (Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio), um total de 171 imóveis residenciais foi lançado em fevereiro na capital paulista.
Este foi o pior volume lançado desde 2004. O resultado representou uma queda de 80,4% em relação ao igual mês de 2015. Já na comparação com janeiro de 2016, a baixa foi de 82,1%.
A cidade de São Paulo encerrou fevereiro com 26.083 unidades disponíveis para venda, volume inferior à média dos últimos 12 meses, de 27 mil unidades.
A oferta disponível é composta por imóveis na planta, em construção e em estoque lançados nos últimos 36 meses, de março de 2013 a fevereiro de 2016.
Região Metropolitana
As demais 38 cidades da Região Metropolitana totalizaram a comercialização de 771 unidades em fevereiro, uma expansão de 58,6% em relação ao mesmo mês de 2015, quando foram vendidos 486 imóveis. Se comparado com janeiro deste ano, houve queda de 3,1% na comercialização.
Em Valor Geral de Vendas (VGV), a comercialização de unidades somou R$ 296,9 milhões em fevereiro, elevação de 30,8% frente a igual mês de 2015. Já na comparação com janeiro, houve aumento de 17,8%, com valores atualizados pelo INCC-DI de fevereiro de 2016.
O mês de fevereiro registrou 391 lançamentos nas outras cidades da Região Metropolitana. O resultado representa uma recuperação em relação ao mês anterior, quando não houve lançamentos. O VSO de 12 meses desses 38 municípios foi de 45,6%, com queda em relação a janeiro (46,8%) e a fevereiro de 2015 (53,8%).
As cidades da região encerraram fevereiro com 13.783 unidades disponíveis para venda, volume 5,2% abaixo do registrado em fevereiro de 2015 e 3,2% inferior ao resultado de janeiro de 2016.
São Paulo - As vendas de imóveis novos na cidade de São Paulo registraram alta de 14,2% em fevereiro, na comparação com o mesmo mês do ano passado, para 836 unidades, segundo pesquisa do departamento de economia e estatística do Secovi-SP (Sindicato da Habitação). Em relação a janeiro, houve retração de 12%.
O indicador de vendas sobre oferta (VSO) acumulado em 12 meses ficou em 41,7% em fevereiro, frente aos 42% calculados em janeiro de 2016.
O resultado do VSO mensal ficou em 3,1% em fevereiro, frente aos 3,4% do mês de janeiro. O valor mensal foi superior ao indicador VSO de 2,7% de fevereiro de 2015.
Em termos monetários, o valor geral de vendas (VGV) foi de R$ 447 milhões na cidade de São Paulo, volume 2,3% maior ao de fevereiro de 2015, de R$ 437,1 milhões, e 14,1% superior ao VGV de janeiro, quando se obteve R$ 391,6 milhões, considerando os valores atualizados pelo Índice Nacional de Custos da Construção (INCC-DI) de fevereiro de 2016.
De acordo com o Secovi-SP, existe um esforço de vendas por parte das incorporadoras para gerar caixa, concentrado principalmente em negociação de ativos em estoque.
"As empresas estão trabalhando com a comercialização de empreendimentos lançados anteriormente, e oferecendo condições mais atrativas, com descontos interessantes nos preços dos imóveis", afirma Emílio Kallas, vice-presidente de Incorporação e Terrenos Urbanos do Secovi-SP.
Segundo dados da Embraesp (Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio), um total de 171 imóveis residenciais foi lançado em fevereiro na capital paulista.
Este foi o pior volume lançado desde 2004. O resultado representou uma queda de 80,4% em relação ao igual mês de 2015. Já na comparação com janeiro de 2016, a baixa foi de 82,1%.
A cidade de São Paulo encerrou fevereiro com 26.083 unidades disponíveis para venda, volume inferior à média dos últimos 12 meses, de 27 mil unidades.
A oferta disponível é composta por imóveis na planta, em construção e em estoque lançados nos últimos 36 meses, de março de 2013 a fevereiro de 2016.
Região Metropolitana
As demais 38 cidades da Região Metropolitana totalizaram a comercialização de 771 unidades em fevereiro, uma expansão de 58,6% em relação ao mesmo mês de 2015, quando foram vendidos 486 imóveis. Se comparado com janeiro deste ano, houve queda de 3,1% na comercialização.
Em Valor Geral de Vendas (VGV), a comercialização de unidades somou R$ 296,9 milhões em fevereiro, elevação de 30,8% frente a igual mês de 2015. Já na comparação com janeiro, houve aumento de 17,8%, com valores atualizados pelo INCC-DI de fevereiro de 2016.
O mês de fevereiro registrou 391 lançamentos nas outras cidades da Região Metropolitana. O resultado representa uma recuperação em relação ao mês anterior, quando não houve lançamentos. O VSO de 12 meses desses 38 municípios foi de 45,6%, com queda em relação a janeiro (46,8%) e a fevereiro de 2015 (53,8%).
As cidades da região encerraram fevereiro com 13.783 unidades disponíveis para venda, volume 5,2% abaixo do registrado em fevereiro de 2015 e 3,2% inferior ao resultado de janeiro de 2016.