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Títulos imobiliários recuam 49% com mercado desaquecido

A oferta de títulos caiu para R$ 3,3 bilhões no primeiro semestre em relação ao mesmo período do ano passado

Imóveis: a expansão do crédito imobiliário no país desacelerou em junho para o ritmo mais fraco em dois anos e meio (Germano Lüders/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de julho de 2012 às 10h58.

São Paulo - As emissões de títulos de dívida garantidos por ativos imobiliário estão em mínimas históricas com o enfraquecimento da economia e o salto na inadimplência levando à desaceleração no financiamento imobiliário.

A oferta de títulos caiu 49 por cento para R$ 3,3 bilhões no primeiro semestre em relação ao mesmo período do ano passado, segundo dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais. Os títulos rendem até 7,5 pontos percentuais mais que o IGP-M, que foi de 5,14 por cento em junho, de acordo com a Brazilian Securities Cia. de Securitização. A taxa dos títulos imobiliários nos Estados Unidos está em média 1,3 por cento, mostram dados do Bank of America Corp.

A expansão do crédito imobiliário no país desacelerou em junho para o ritmo mais fraco em dois anos e meio, coincidindo com a economia a caminho do menor crescimento em três anos e o índice de inadimplência em empréstimos ao consumidor perto do mais alto nível em 30 meses. Neste mês, a Fitch Ratings rebaixou a Brookfield Incorporações SA, cuja ação perdeu 38 por cento do valor neste ano, assim como os títulos de dívida garantidos pela companhia.

“Quando você vê o mercado de construção civil esfriando, isso significa que há menos oferta” de dívida imobiliária, disse Marcio Guedes, diretor do J.Safra Banco de Investimentos, em entrevista por telefone de São Paulo em 26 de julho. “Não esperamos ver nos próximos seis meses a mesma exuberância que vimos no mercado imobiliários nos últimos cinco anos.”

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A expansão do crédito imobiliário no país desacelerou em junho para o ritmo mais fraco em dois anos e meio, coincidindo com a economia a caminho do menor crescimento em três anos e o índice de inadimplência em empréstimos ao consumidor perto do mais alto nível em 30 meses. Neste mês, a Fitch Ratings rebaixou a Brookfield Incorporações SA, cuja ação perdeu 38 por cento do valor neste ano, assim como os títulos de dívida garantidos pela companhia.

“Quando você vê o mercado de construção civil esfriando, isso significa que há menos oferta” de dívida imobiliária, disse Marcio Guedes, diretor do J.Safra Banco de Investimentos, em entrevista por telefone de São Paulo em 26 de julho. “Não esperamos ver nos próximos seis meses a mesma exuberância que vimos no mercado imobiliários nos últimos cinco anos.”

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