No processo de usucapião extrajudicial, é necessário apresentar uma série de certidões negativas
Publicado em 14 de outubro de 2024 às 11h32.
O processo de usucapião extrajudicial é uma alternativa mais rápida e menos burocrática para regularizar a posse de um imóvel, em comparação com a via judicial. No entanto, mesmo sendo mais ágil, ele envolve alguns custos que os interessados devem estar preparados para enfrentar. Esses custos variam conforme a localidade e o tipo de imóvel, mas geralmente incluem despesas com documentação, profissionais especializados e taxas cartoriais. A seguir, veja quais são os principais custos envolvidos no processo de usucapião extrajudicial.
O acompanhamento de um advogado é obrigatório no processo de usucapião extrajudicial. Esse profissional será responsável por orientar todo o trâmite e elaborar a petição inicial a ser apresentada ao cartório. Os honorários advocatícios podem variar bastante, dependendo da complexidade do caso e da região. Em casos mais simples, os advogados podem cobrar um valor fixo.
Um dos documentos essenciais no processo de usucapião extrajudicial é o levantamento topográfico do imóvel, que deve ser feito por um engenheiro ou arquiteto habilitado. Esse profissional será responsável por delimitar e descrever o imóvel de forma precisa, conforme as exigências do cartório de registro de imóveis. O memorial descritivo também faz parte desse processo e precisa ser elaborado por um especialista.
Os custos dessa etapa variam de acordo com o tamanho do imóvel e a região.
Entre em contato com profissionais habilitados e solicite orçamentos para o levantamento topográfico e o memorial descritivo. Verifique se o serviço está de acordo com os requisitos exigidos pelo cartório.
No processo de usucapião extrajudicial, é necessário apresentar uma série de certidões negativas, que comprovam que o imóvel não está envolvido em disputas judiciais ou dívidas. Essas certidões são emitidas por diferentes órgãos, como cartórios de registro de imóveis e prefeituras.
Além disso, você precisará apresentar documentos pessoais, como RG e CPF, bem como comprovantes de posse do imóvel (contas de água, luz, IPTU), que podem envolver custos de cópias e autenticações.
Organize previamente a documentação necessária e entre em contato com os cartórios e órgãos responsáveis para obter as certidões e os documentos exigidos.
As taxas cobradas pelo cartório de registro de imóveis também fazem parte dos custos da usucapião extrajudicial. Essas taxas incluem os emolumentos referentes ao processamento do pedido e à lavratura da ata notarial, além do registro da posse em nome do requerente após a conclusão do processo. O valor dessas taxas varia de acordo com o estado e o valor do imóvel.
Verifique junto ao cartório de registro de imóveis quais são as taxas cobradas e tenha em mente que elas podem variar conforme o estado e o valor do imóvel em questão.
A ata notarial é o documento no qual o tabelião atesta os fatos relacionados à posse do imóvel. Esse documento é essencial no processo de usucapião extrajudicial, e os honorários cobrados pelo tabelião variam conforme o estado e o valor do imóvel.
Consulte o cartório de notas para saber os valores cobrados pela lavratura da ata notarial e certifique-se de que o documento atende aos requisitos exigidos.
Embora a usucapião extrajudicial seja um processo mais rápido e menos custoso do que a via judicial, ela ainda envolve uma série de despesas que devem ser levadas em conta no planejamento. Ao entender esses custos e se preparar adequadamente, você pode conduzir o processo de usucapião de forma eficiente e sem surpresas.