Exame Logo

Loft intensifica aposta em big data com site que precifica apartamentos

Ferramenta cruza informações cedidas pelo usuário com banco de dados para determinar preço médio de imóveis

Loft: Florian Hagenbuch e Mate Pencz, fundadores da Loft, apostam cada vez mais em digitalização (Germano Lüders/Exame)
RL

Rodrigo Loureiro

Publicado em 5 de dezembro de 2019 às 05h55.

Última atualização em 3 de julho de 2020 às 12h18.

São Paulo – Com dinheiro em caixa, a startup de compra, reforma e venda de imóveis Loft está intensificando sua estratégia digital para aumentar sua base de apartamentos . A iniciativa mais recente é o lançamento de uma ferramenta online de precificação de imóveis.

Chamado de Quanto Vale Meu Apartamento, o site entrou no ar nesta semana e permite precificar apartamentos de 13 bairros de São Paulo bastando responder perguntas sobre o tamanho do imóvel, número de quartos e vagas e endereço.

Veja também

Para chegar ao valor, a startup utiliza conceitos de big data ao cruzar as informações fornecidas com um banco de dados que traz detalhes de matrícula, histórico de transações, características estruturais do imóvel, preço médio da região, entre outros aspectos.

Em uma avaliação fictícia, um imóvel em Moema, com 60 metros quadros, dois dormitórios e uma vaga de garagem foi avaliado entre 523 mil e 722 mil reais. O sistema também exibiu o preço pelo qual imóveis próximos e com características semelhantes ao cotado foram comercializados pela Loft.

Segundo a Loft, a ferramenta chega ao mercado para ajudar os vendedores a precificarem melhor suas propriedades de acordo com o atual momento do mercado imobiliário . “A média do valor de pedida de um imóvel é 43% acima do real. É esse preço que o comprador tem acesso nas plataformas de imóveis disponíveis no mercado”, Mate Pencz, fundador e co-CEO da startup.

-(Loft/Reprodução)

Dinheiro em caixa

Fundada por Pencz e por Florian Hagenbuch, a Loft aumentou significativamente seus números em 2019. A empresa registrou crescimento de 12 vezes no valor movimentado com vendas de apartamentos entre janeiro e outubro deste ano em relação ao mesmo período do ano passado, saltando de 47 milhões para 610 milhões de reais.

Na terça-feira (3), mais dinheiro entrou nos cofres da Loft. Em conjunto com o banco Credit Suisse Hedging-Griffo, a startup levantou 216 milhões de reais em fundo imobiliário . A verba, que se soma a outros 110 milhões de reais captados em fevereiro, será utilizada para ampliar as operações da companhia no País.

Recentemente, conforme reportado de forma exclusiva pela Exame , a Loft adquiriu a operação da empresa de reforma de imóveis Decorati . O negócio fez a companhia de Pencz e Hagenbuch ver a quantidade de obras simultâneas realizadas em apartamentos passar de 100 para 500 e abriu os caminhos para a expansão do negócio além de São Paulo.

Acompanhe tudo sobre:ApartamentosFundos-imobiliariosLoftStartups

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mercado Imobiliário

Mais na Exame