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Schwarzenegger tem uma nova missão — exterminar consumo de carne

Arnold Schwarzenegger resolveu cortar a carne da sua vida e quer incentivar mais gente a fazer o mesmo. O motivo? Confira na campanha

(Youtube/Reprodução)

Vanessa Barbosa

Publicado em 23 de novembro de 2016 às 17h15.

São Paulo - Ator, fisiculturista, político, ambientalista e, agora, vegetariano. Arnold Schwarzenegger resolveu "exterminar" o consumo de carne da sua vida e quer incentivar mais gente a fazer o mesmo. O motivo? Ajudar o Planeta e a si mesmo.

"As pessoas sempre perguntam: o que podemos fazer sobre a poluição? Uma solução rápida - comer menos carne. Eu cortei, então eu sei que você pode", escreveu o ator em um post em seu perfil no Facebook.

Ele também compartilhou uma campanha contra o consumo de carne dirigida pelo diretor e ativista vegano James Cameron., e produzida pela ONG de proteção animal WildAid.

No vídeo, enquanto o ator percorre uma região futurista arrasada pelas mudanças climáticas, um narrador fala sobre o que podemos fazer para evitar o pior, como mudar a forma como nos deslocamos, melhorar a forma como produzimos energia e, também, considerar mudanças no que comemos.

"Menos carne, menos calor, mais vida”, diz o ator.

O filmete é especialmente direcionado aos consumidores chineses. Em três décadas, o consumo de proteína animal na China aumentou seis vezes, associado ao boom econômico do país. Hoje, o gigante asiático é responsável por 28% do consumo de carne bovina e produtos lácteos e metade da carne de porco do mundo.

Todos os anos, 60 bilhões de animais (8 vezes mais que a população mundial) são abatidos para abastecer o mercado global. A ONU estima que a criação de animal para abate é responsável por por 15 a 18 por cento das emissões de gases com efeito de estufa, um número maior do que o escape de todos os transportes combinados.

Além de destacar os impactos ambientais da produção de carne no ritmo atual, Schwarzenegger também se revelou um entusiasta dos benefícios potenciais para a saúde advindos da redução do consumo de proteína animal.

Em junho, ele revelou que seus médicos recomendaram que ele reduzisse o consumo de carne e derivados para melhorar sua saúde de forma geral e que se sente “fantástico” desde que seguiu o conselho.

Recentemente, dois estudos – um do thinkthank britânico Chatham House e outro publicado na PNAS, a publicação oficial da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos – sugeriram que o nível atual de consumo de carne não é sustentável devido ao seu enorme impacto sobre a saúde da sociedade e do meio ambiente.

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