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Consumidores emergentes são mais receptivos à publicidade na internet

Mercados onde havia restrição de acesso à web em um passado recente alcançam índices maiores de engajamento

No Brasil, 38% dos internautas declararam que a web os ajudou a melhorar sua autoconfiança (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de março de 2012 às 10h23.

São Paulo - Mercados emergentes onde havia restrição de acesso à internet em um passado recente são os mais receptivos à ações publicitárias, de acordo com o estudo global "Digital Life", da TNS, empresa Kantar e parte da WPP.

Segundo a análise, os consumidores dos mercados emergentes são ávidos por acessar a internet e, quando isso acontece, suas vidas são transformadas.

No Brasil , 38% dos internautas declararam que a web os ajudou a melhorar sua autoconfiança enquanto a média geral dos países emergentes foi ainda maior 44%. Nos mercados desenvolvidos, esse percentual cai para menos da metade, 19%.

Com a confiança recém-adquirida, essas pessoas já começam a usar a internet como forma de se autoexpressar. Um terço dos internautas emergentes escreve semanalmente em seu próprio blog, contra apenas 18% nos países desenvolvidos.

“Os maiores índices de engajamento foram verificados justamente nos mercados emergentes onde havia restrição de acesso em um passado recente”, declarou Juan Londoño, gerente regional de pesquisa interativa da TNS para a América Latina.

Para o executivo, esse é o momento ideal para que as empresas estabeleçam uma conexão emocional com seus consumidores na rede: “nossa experiência mostra que, conforme os usuários tornam-se mais experientes, naturalmente, eles se tornam mais céticos e criam uma barreira contra ações publicitárias na rede”.

O Internet Banking, por exemplo, possui um potencial altíssimo nos mercados emergentes, onde o serviço é menos difundido. 18% dos internautas brasileiros disseram ter interesse em usar o serviço, o dobro da média global.


Outro exemplo é a TV com o recurso time-shifted, 30% dos brasileiros declararam ter interesse no produto, enquanto a média global é de 20%.

Perfis antagônicos

A abrangência global da pesquisa, que foi realizada em 60 países, com mais de 72 mil internautas, possibilitou a identificação de dois comportamentos antagônicos entre desenvolvidos e emergentes.

“Enquanto os primeiros estão saturados de informações e mais céticos em relação à atuação das marcas online, os emergentes estão em um processo (acelerado) de aprendizagem nesse ambiente", explicou Londoño.

"As empresas devem aproveitar esse momento único para agir como parceiras, proporcionando ferramentas para que os consumidores desbravem esse admirável mundo novo”.

E no futuro?

Nos mercados em desenvolvimento, o percentual de consumidores usando a Internet pelo celular já é superior aos países desenvolvidos - 37% x 34%.

Em mercados como a África do Sul, Nigéria e Quênia, os consumidores são mais propensos a usar a internet móvel do que a tradicional.

De acordo com Juan, responsável pelo estudo no Brasil, "se é verdade que o futuro é digital, podemos dizer que o futuro do digital está na mobilidade. Cada vez mais veremos consumidores com acesso móvel à web, o que impacta diretamente no comportamento e na intensidade de uso.”

Isso mostra que a comunicação móvel deve ser uma parte integral do mix de marketing das marcas, principalmente quando o objetivo é falar com os consumidores emergentes.

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São Paulo - Mercados emergentes onde havia restrição de acesso à internet em um passado recente são os mais receptivos à ações publicitárias, de acordo com o estudo global "Digital Life", da TNS, empresa Kantar e parte da WPP.

Segundo a análise, os consumidores dos mercados emergentes são ávidos por acessar a internet e, quando isso acontece, suas vidas são transformadas.

No Brasil , 38% dos internautas declararam que a web os ajudou a melhorar sua autoconfiança enquanto a média geral dos países emergentes foi ainda maior 44%. Nos mercados desenvolvidos, esse percentual cai para menos da metade, 19%.

Com a confiança recém-adquirida, essas pessoas já começam a usar a internet como forma de se autoexpressar. Um terço dos internautas emergentes escreve semanalmente em seu próprio blog, contra apenas 18% nos países desenvolvidos.

“Os maiores índices de engajamento foram verificados justamente nos mercados emergentes onde havia restrição de acesso em um passado recente”, declarou Juan Londoño, gerente regional de pesquisa interativa da TNS para a América Latina.

Para o executivo, esse é o momento ideal para que as empresas estabeleçam uma conexão emocional com seus consumidores na rede: “nossa experiência mostra que, conforme os usuários tornam-se mais experientes, naturalmente, eles se tornam mais céticos e criam uma barreira contra ações publicitárias na rede”.

O Internet Banking, por exemplo, possui um potencial altíssimo nos mercados emergentes, onde o serviço é menos difundido. 18% dos internautas brasileiros disseram ter interesse em usar o serviço, o dobro da média global.


Outro exemplo é a TV com o recurso time-shifted, 30% dos brasileiros declararam ter interesse no produto, enquanto a média global é de 20%.

Perfis antagônicos

A abrangência global da pesquisa, que foi realizada em 60 países, com mais de 72 mil internautas, possibilitou a identificação de dois comportamentos antagônicos entre desenvolvidos e emergentes.

“Enquanto os primeiros estão saturados de informações e mais céticos em relação à atuação das marcas online, os emergentes estão em um processo (acelerado) de aprendizagem nesse ambiente", explicou Londoño.

"As empresas devem aproveitar esse momento único para agir como parceiras, proporcionando ferramentas para que os consumidores desbravem esse admirável mundo novo”.

E no futuro?

Nos mercados em desenvolvimento, o percentual de consumidores usando a Internet pelo celular já é superior aos países desenvolvidos - 37% x 34%.

Em mercados como a África do Sul, Nigéria e Quênia, os consumidores são mais propensos a usar a internet móvel do que a tradicional.

De acordo com Juan, responsável pelo estudo no Brasil, "se é verdade que o futuro é digital, podemos dizer que o futuro do digital está na mobilidade. Cada vez mais veremos consumidores com acesso móvel à web, o que impacta diretamente no comportamento e na intensidade de uso.”

Isso mostra que a comunicação móvel deve ser uma parte integral do mix de marketing das marcas, principalmente quando o objetivo é falar com os consumidores emergentes.

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