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Campanha contra o racismo dá voz e corpo ao preconceito

Objetivo de ONG australiana é mostrar como o "racismo casual" pode afetar as pessoas e deixá-las tristes

Vídeo contra o racismo: campanha traz também um making of que mostra os próprios atores do filme relatando experiências reais de racismo (Reprodução/YouTube)
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Da Redação

Publicado em 30 de julho de 2014 às 15h05.

São Paulo - Uma nova campanha da australiana Beyondblue, ONG que pretende chamar atenção para os perigos da depressão e ansiedade, deu voz e corpo ao preconceito. O objetivo é mostrar como o "racismo casual" pode afetar as pessoas e deixá-las tristes.

Criada pela agência Marmalade Melbourne, a ação mostra, por meio de diferentes cenas, um personagem sombrio que cochicha ao pé do ouvido frases preconceituosas sempre que um aborígene aparece.

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Numa das situações representadas, um rapaz está sentado no que parece ser um shopping, quando um sujeito senta ao seu lado. "Você não vai ficar sentado aí, né?", diz o personagem sombrio do filme.

Em outra cena, uma moça com traços aborígenes entra numa loja. Ao balconista, o rapaz diz: "O que você acha que ela está tramando?".

A campanha traz também um making of que mostra os próprios atores do filme relatando experiências reais de racismo. Aliás, o rapaz que interpreta o passageiro do ônibus teve uma experiência semelhante nos anos 80. Durante uma viagem num trem lotado, havia um lugar vazio ao seu lado. Mas ninguém sentava.

O vídeo foi feito especialmente para combater o preconceito contra os aborígenes australianos, mas é uma campanha válida para combater qualquer tipo de racismo. "Pare. Pense. Respeite", diz o mote da ação.

Por que uma pessoa deve ser tratada mal só por ser quem ela é?

//www.youtube.com/embed/MvTyI41PvTk

//www.youtube.com/embed/l_AbjhXv0cI

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