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Bruna Surfistinha, Tropa de Elite e os filmes nacionais que vendem livros

Sucesso de produções brasileiras começa a elevar a venda das obras que as inspiraram

Deborah Secco como Bruna Surfistinha: sucesso do filme resgatou as vendas do livro (Divulgação)

Daniela Barbosa

Publicado em 21 de setembro de 2011 às 10h59.

São Paulo - Não é só o mercado cinematográfico que está comemorando o sucesso do filme Bruna Surfistinha. A Panda Books, editora do livro Doce Veneno do Escorpião, obra que inspirou o longa-metragem, também viu sua publicação, lançada há cinco anos, voltar a figurar na lista dos mais vendidos, segundo a Veja.

“A boa aceitação do filme favorece também a venda do livro. Trata-se de um movimento mais do que natural desse mercado”, afirmou Marcelo Duarte, sócio-diretor da Panda Books. A editora colocou no mercado 20.000 exemplares, com o lançamento do filme. Mas precisou, devido ao grande sucesso d e público, lançar uma edição extra com mais 20.000 cópias no período um mês.

Segundo Duarte, as expectativas da editora foram superadas, e o filme deve manter aquecidos os negócios da Panda Books durante pelo menos seis meses. “Até o lançamento em DVD, a procura pelo livro deve ser grande”, diz o empresário.

No final de março, o filme Bruna Surfistinha, estrelado pela atriz Débora Secco, somou mais de dois milhões de espectadores e movimentou 18 milhões de reais nas bilheterias. Já a Panda Books vendeu mais de 300.000 cópias do livro.

Bem na fita

Segundo o setor cinematográfico, o cinema nacional vive atualmente sua melhor fase dos últimos 20 anos e, com boas produções, mercados paralelos acabam se beneficiando do momento favorável. A Ediouro, editora responsável pela publicação do Elite da Tropa 2, lançado no mesmo período que o filme Tropa de Elite 2, viu sua receita crescer pegando carona no sucesso do filme.

“É muito estimulante trabalhar em projetos nos quais a mídia acaba sendo uma extensão dos produtos editoriais”, afirmou Alexandre Mathias, diretor-executivo da Ediouro. Em seis meses, a editora vendeu 80.000 exemplares de Elite da Tropa 2, livro com o mesmo tema do filme Tropa de Elite 2. Mathias, no entanto, não revela quanto já faturou com as vendas da obra.

Segundo ele, O Elite da Tropa 2 não inspirou o filme, e nem o contrário. “Tínhamos um acordo de fazer o lançamento do título em paralelo ao do longa-metragem”, disse o executivo. “Se o lançamento do livro, no entanto, tivesse ocorrido antes do filme, nossas vendas poderiam ter sido maiores”, diz Mathias.

Banco Central

Apostando nessa estratégia, no qual o livro acaba sendo uma extensão do filme, a Ediouro se prepara para lançar, em maio, o livro O assalto ao Banco Central, inspirado no roubo do Banco Central de Fortaleza, em 2005. O filme, com o mesmo nome, deve estrear em julho nos cinemas. “Vamos fazer o lançamento, mas o boom das vendas deve ocorre após a estreia do filme”, disse Mathias.

Um dos motivos do grande sucesso de muitos filmes nacionais tem relação direta à temática abordada. A maioria é inspirada em histórias reais, o que acaba despertando mais atenção dos espectadores. “E fatos que não cabem nos filmes, acabam sendo contados nos livros”, diz Mathias. E, pelo jeito, a relação entre editores e filmes brasileiros ainda tem muita história para contar.

Veja também

São Paulo - Não é só o mercado cinematográfico que está comemorando o sucesso do filme Bruna Surfistinha. A Panda Books, editora do livro Doce Veneno do Escorpião, obra que inspirou o longa-metragem, também viu sua publicação, lançada há cinco anos, voltar a figurar na lista dos mais vendidos, segundo a Veja.

“A boa aceitação do filme favorece também a venda do livro. Trata-se de um movimento mais do que natural desse mercado”, afirmou Marcelo Duarte, sócio-diretor da Panda Books. A editora colocou no mercado 20.000 exemplares, com o lançamento do filme. Mas precisou, devido ao grande sucesso d e público, lançar uma edição extra com mais 20.000 cópias no período um mês.

Segundo Duarte, as expectativas da editora foram superadas, e o filme deve manter aquecidos os negócios da Panda Books durante pelo menos seis meses. “Até o lançamento em DVD, a procura pelo livro deve ser grande”, diz o empresário.

No final de março, o filme Bruna Surfistinha, estrelado pela atriz Débora Secco, somou mais de dois milhões de espectadores e movimentou 18 milhões de reais nas bilheterias. Já a Panda Books vendeu mais de 300.000 cópias do livro.

Bem na fita

Segundo o setor cinematográfico, o cinema nacional vive atualmente sua melhor fase dos últimos 20 anos e, com boas produções, mercados paralelos acabam se beneficiando do momento favorável. A Ediouro, editora responsável pela publicação do Elite da Tropa 2, lançado no mesmo período que o filme Tropa de Elite 2, viu sua receita crescer pegando carona no sucesso do filme.

“É muito estimulante trabalhar em projetos nos quais a mídia acaba sendo uma extensão dos produtos editoriais”, afirmou Alexandre Mathias, diretor-executivo da Ediouro. Em seis meses, a editora vendeu 80.000 exemplares de Elite da Tropa 2, livro com o mesmo tema do filme Tropa de Elite 2. Mathias, no entanto, não revela quanto já faturou com as vendas da obra.

Segundo ele, O Elite da Tropa 2 não inspirou o filme, e nem o contrário. “Tínhamos um acordo de fazer o lançamento do título em paralelo ao do longa-metragem”, disse o executivo. “Se o lançamento do livro, no entanto, tivesse ocorrido antes do filme, nossas vendas poderiam ter sido maiores”, diz Mathias.

Banco Central

Apostando nessa estratégia, no qual o livro acaba sendo uma extensão do filme, a Ediouro se prepara para lançar, em maio, o livro O assalto ao Banco Central, inspirado no roubo do Banco Central de Fortaleza, em 2005. O filme, com o mesmo nome, deve estrear em julho nos cinemas. “Vamos fazer o lançamento, mas o boom das vendas deve ocorre após a estreia do filme”, disse Mathias.

Um dos motivos do grande sucesso de muitos filmes nacionais tem relação direta à temática abordada. A maioria é inspirada em histórias reais, o que acaba despertando mais atenção dos espectadores. “E fatos que não cabem nos filmes, acabam sendo contados nos livros”, diz Mathias. E, pelo jeito, a relação entre editores e filmes brasileiros ainda tem muita história para contar.

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