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Os piores investimentos de 2022: Tesouro IPCA e fundos de ações estão na lista

Ranking avalia os retornos de títulos públicos e fundos de renda fixa, além de fundos de renda variável, no ano

Homem olha gráfico: Tesouro IPCA mais longo desvalorizou após meses de deflação, enquanto fundos de ações lá fora sofreram com alta de juros nos EUA (Virojt Changyencham/Getty Images)

Homem olha gráfico: Tesouro IPCA mais longo desvalorizou após meses de deflação, enquanto fundos de ações lá fora sofreram com alta de juros nos EUA (Virojt Changyencham/Getty Images)

Marília Almeida

Marília Almeida

Publicado em 29 de dezembro de 2022 às 19h54.

Última atualização em 29 de dezembro de 2022 às 19h55.

O pior investimento entre títulos públicos e fundos de renda fixa em 2022 foi o título Tesouro IPCA+ 2045, que registrou perdas de 11,98% no período.

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Esses títulos oferecem rendimento igual à variação da inflação mais uma taxa prefixada de juros. 

Ao longo do ano foi registrada deflação durante três meses no país. O IPCA, que havia encerrado 2021 com alta de 10,06%, reduziu sua valorização e registra alta de 6,47% em 2022. O movimento afeta todos os títulos indexados aos índices de preços, especialmente os longos, mais sensíveis à volatilidade.

Renda variável

Já o pior desempenho entre os investimentos de renda variável foi o de fundos de ações investimento no exterior, que desvalorizaram 14,85% no período.

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O ano de 2022 não foi trivial para as bolsas lá fora, diferente do ano anterior, no qual os índices americanos bateram recordes. Além de alta da inflação global, a guerra entre Rússia e Ucrânia e temores de uma recessão em 2023 diminuíram o apetite a risco dos investidores ao redor do mundo. A alta de juros maior do que o esperado promovida pelo Fed contribuiu para a desvalorização das bolsas americanas, especialmente ações de tecnologia.

O que ponderar ao investir

Para todos os investimentos, a orientação é sempre lembrar que rentabilidade passada não significa garantia de rendimento futuro.

Também é importante mencionar que o ranking de investimentos considera a rentabilidade bruta das aplicações, sem descontar o imposto de renda (IR) e as taxas cobradas por fundos, gestoras e corretoras.

Nas aplicações em fundos de ações, há cobrança de IR de 15%. Nos fundos de curto prazo, a alíquota é de 22,50% para resgates em até 180 dias e de 20% para resgates depois de 180 dias.

Nas demais categorias de fundos (longo prazo), a tributação segue tabela regressiva, em que a alíquota varia entre 15% e 22,5%, conforme o prazo de vencimento.

Os títulos públicos também são tributados pela tabela regressiva de IR. A poupança não tem cobrança de IR.

 

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