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O que é taxa de câmbio e qual o impacto nos investimentos?

Associar geografia e moeda forte como estratégia de diversificação pode potencializar retornos e diminuir riscos

O valor do dólar tende a se movimentar na direção oposta à valorização de ativos denominados em reais, o que funciona como uma forma de diminuir riscos e proteger o patrimônio no longo prazo", diz especialista. (Zinkevych_D/Envato)
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Publicado em 30 de agosto de 2024 às 14h00.

A taxa de câmbio é um conceito fundamental na economia e nos mercados financeiros, refletindo o valor de uma moeda em relação a outra. É a partir dessa taxa que se define quanto uma moeda nacional vale em termos de uma moeda estrangeira.

No Brasil, a taxa de câmbio é frequentemente associada à comparação entre o real e o dólar americano, mas pode envolver qualquer par de moedas. Esse indicador é de extrema importância para investidores, especialmente aqueles que têm exposições tanto no mercado doméstico quanto no internacional.

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Impacto da taxa de câmbio nos investimentos

Danilo Igliori, economista da fintech Nomad, ressalta que a taxa de câmbio é muito importante para investimentos feitos por brasileiros pelo seu efeito na diversificação de carteiras de ativos. “O valor do dólar tende a se movimentar na direção oposta à valorização de ativos denominados em reais, o que funciona como uma forma de diminuir riscos e proteger o patrimônio no longo prazo", esclarece.

O impacto da taxa de câmbio nos investimentos feitos no Brasil pode ser observado na forma como a oscilação do dólar influencia o desempenho de ativos locais. Quando o dólar se valoriza, por exemplo, ativos em reais podem perder valor, e vice-versa. Essa dinâmica faz com que muitos investidores busquem diversificação, investindo parte de seus recursos em ativos denominados em moedas fortes, como o dólar.

Diversificação de investimentos

Os benefícios de manter parte do portfólio de investimentos em ativos dolarizados são amplos. Segundo Igliori, existem muitos benefícios de se ter uma parte do portfólio de investimentos em ativos denominados em dólar. “Essencialmente, associar geografia e moeda forte como estratégia de diversificação é muito poderosa para potencializar retornos e diminuir riscos", diz.

Ele destaca que o mercado americano, o maior do mundo, oferece uma exposição a setores e empresas líderes globais que muitas vezes não têm representação no Brasil. "Sobre o risco, além do efeito do câmbio, é possível ampliar consideravelmente as vantagens da diversificação compondo carteiras com ativos menos correlacionados", completa.

Dessa forma, entender a taxa de câmbio e seu impacto nos investimentos não é apenas uma questão de acompanhar números ou tendências, mas sim de compreender como esse fator pode influenciar a proteção e o crescimento do patrimônio a longo prazo.

Diversificar em moedas fortes e geografias distintas pode ser uma estratégia eficaz para quem busca solidez e oportunidades no cenário global.

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