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É possível investir no exterior morando no Brasil?

Com apenas US$1 é possível começar a investir em ativos internacionais, mesmo morando em outro país

(Javier Ghersi/Getty Images)
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Publicado em 17 de maio de 2024 às 13h47.

Última atualização em 12 de junho de 2024 às 11h56.

A realidade mudou muito em relação a poucos anos atrás, quando investir no exterior morando no Brasil era uma opção exclusiva para pessoas com muito capital. Agora, com diversas soluções disponíveis, investir no exterior se tornou mais acessível aos brasileiros.

A Nomad, por exemplo, permite investimentos a partir de US$ 1. Com uma conta totalmente digital voltada para investidores brasileiros, o processo de abertura é adaptado para esse público, tornando-o rápido e simples, utilizando documentos que o investidor já possui.

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Todas as decisões podem ser tomadas dentro do aplicativo da Nomad, que é uma plataforma segura, registrada junto às autoridades competentes, com contas cobertas por seguros do governo do país de origem. A conta de investimento da Nomad possui garantia do SIPC (Securities Investor Protection Corporation), que assegura até US$ 500 mil em ativos, sendo US$ 250 mil em solicitações em dinheiro.

Tipos de investimentos no exterior

A seguir, algumas formas de investimento no exterior. Esses ativos podem ser negociados diretamente nas bolsas de valores norte-americanas, como a NYSE e a NASDAQ.

Quem investe em ações compra uma pequena parte da empresa e se torna acionista. Com isso, se a companhia tem um desempenho positivo, quem é acionista pode ser beneficiado. É claro que o oposto acontece quando o desempenho não é positivo — por isso, é importante escolher com cuidado os mercados, setores e empresas em que se investe para que as ações escolhidas estejam em concordância com seu perfil de risco. Estudar o mercado global é fundamental para selecionar e movimentar investimentos em uma carteira ou fundos de ações internacionais.

A sigla significa Real Estate Investment Trust (fundo de investimento de imóveis, em tradução livre). Como o próprio nome indica, são ativos relacionados ao setor imobiliário.

Funciona de forma bem similar aos fundos de investimento imobiliário (FII) do Brasil: as gestoras lucram a partir da aquisição e outras operações envolvendo imóveis (incluindo, por exemplo, aluguéis ou vendas desses ativos imobiliários).

Quem tem investimentos em REIT pode receber dividendos, já que 90% do lucro líquido precisa ser distribuído para os cotistas, tornando-se uma possível fonte de renda passiva. No caso de existência de dividendos, eles poderão ser pagos em dólar, podendo ser uma fonte de proteção do seu patrimônio das oscilações do real.

A sigla representa a expressão Exchange Traded Funds (fundos negociados em bolsa), um tipo de ativo ainda menos conhecido no Brasil do que as ações. Tratam-se de fundos administrados por gestoras e que têm seus resultados afetados por outros ativos, de forma semelhante a outros fundos de investimento, mas, nesse caso, a compra e venda de cotas é realizada diretamente via bolsa de valores.

Em muitos casos, sua variação acompanha de perto um índice de referência, sem gestão ativa, como é o caso de ETFs que replicam os desempenhos dos índices americanos S&P 500 ou Nasdaq, ou a variação de títulos do Tesouro norte-americano, por exemplo. Nessas situações, a carteira do ETF é composta pelos mesmos ativos, nas mesmas concentrações, que aparecem nos índices.

Os ETFs podem ser uma alternativa para quem tem interesse em diversificar a carteira de uma forma mais simples e com investimento inicial reduzido, uma vez que uma única cota de um ETF pode trazer exposição a centenas ou milhares de ativos. Entretanto, vale ressaltar a importância de se investir em ETFs que estejam alinhados com o perfil de risco do investidor.

Acompanhe tudo sobre:Investir Nomadbranded-content

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