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O que esperar do dólar no governo Biden? Yellen tem as respostas

Próxima secretária do Tesouro será sabatinada nesta terça e deve defender que cotação dependa das forças de mercado, diferentemente do que pregava Trump

Janet Yellen quando ocupava a presidência do Fed: futura secretária do Tesouro dos Estados Unidos (Alex Wong/Getty Images)

Janet Yellen quando ocupava a presidência do Fed: futura secretária do Tesouro dos Estados Unidos (Alex Wong/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 19 de janeiro de 2021 às 06h10.

Última atualização em 19 de janeiro de 2021 às 11h39.

O comportamento do dólar no governo de Joe Biden é uma das principais questões que interessam a investidores. No que depender da futura secretária do Tesouro, Janet Yellen, essa será uma decisão que caberá às forças de mercado, e não a uma vontade deliberada do governo da maior economia do mundo.

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Essa será a posição que Yellen deve defender na sabatina a que será submetida no Congresso americano nesta terça-feira, 19, em Washington, segundo o jornal americano The Wall Street Journal. A publicação conversou com pessoas familiarizadas que tiveram acesso às declarações que ela pretende dar no Capitólio.

A ex-presidente do Federal Reserve (o Fed, o banco central americano) deve deixar claro que não terá como política buscar enfraquecer o dólar para favorecer a competitividade de produtos americanos exportados, uma posição defendida e cobrada com veemência pelo atual presidente Donald Trump ao longo do seu mandato.

Para Yellen, a cotação do dólar deverá ser determinada pelas forças de mercado, como acontece em economias de livre mercado. A moeda passou a se enfraquecer desde a vitória de Joe Biden nas eleições de novembro, diante da expectativa de que o próximo presidente dos Estados Unidos -- que toma posse nesta quarta, 20 -- vai acelerar os gastos fiscais para tentar estimular a ainda cambaleante economia.

"O valor do dólar americano e de outras moedas deveria ser determinado pelos mercados. Os mercados se ajustam para refletir variações no desempennho econômico e em geral facilitam ajustes na economia global", deve dizer Yellen de acordo com informações do WSJ.

A fraqueza do dólar tende a beneficiar mercados emergentes como o brasileiro, na medida em que valoriza ativos denominados em moeda estrangeira, é correlacionado com a alta nas cotações de commodities e favorece a captação de empresas no mercado global.

Veja também: Como o dólar influencia a sua vida? | EXAMINANDO 

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