O que é PGBL? Saiba mais sobre esse tipo de previdência privada
Saber mais sobre o PGBL e outros investimentos, como ativos de renda fixa, é fundamental para a vida financeira de muitos brasileiros
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2022 às 18h30.
PGBL é o nome que se dá a uma modalidade de previdência privada que é muito conhecida pelos brasileiros, tendo ampla aceitação como produto de investimento.
Sendo assim, saber mais sobre o PGBL e outros investimentos, como ativos de renda fixa, é fundamental para a vida financeira de muitos brasileiros.
O que é PGBL?
PGBL é a sigla para Plano Garantidor de Benefício Livre. Esse é um dos tipos de previdência privada em que é possível descontar do Imposto de Renda os pagamentos mensais, ao contrário do que acontece com o VGBL (outro tipo de plano previdenciário).
Assim, quando se pergunta o que é PGBL, a resposta é simples: é um plano de previdência complementar em que o objetivo é acumular o maior valor possível até o final do plano.
Sendo assim, o PGBL é voltado para aqueles que desejam aumentar a sua rentabilidade no momento em que se aposentarem. Esse é, de fato, o tipo de previdência privada mais conhecida pelos brasileiros.
Entretanto, vale notar que é preciso verificar o perfil de investidor e o prazo de investimentos para saber qual é o melhor plano para cada um.
Por fim, como a previdência privada é um dos ativos preferidos dos brasileiros na hora de investir, é fundamental saber mais sobre as suas características.
Como funciona o PGBL?
De fato: para saber qual é a melhor forma de complementar a aposentadoria, é fundamental saber como funciona o PGBL e quais as suas particularidades.
Existe uma grande vantagem do PGBL quando se fala em benefício fiscal. Isso porque ele permite a dedução dos aportes que serão tributados apenas no momento do resgate.
Dessa forma, o investidor consegue incrementar as suas aplicações e obter mais rentabilidade ao fim do investimento.
Entretanto, esse modelo é mais apropriado para quem declara o Imposto de Renda pelo modelo completo, uma vez que há a isenção de parte da renda bruta.
Por outro lado, o investidor precisa prestar atenção para que seus aportes não superem o limite de 12% da renda bruta.
Por fim, quando ocorre o resgate do valor, a tributação incide sobre todo o valor resgatado, e não apenas sobre os rendimentos (como é o caso do VGBL ).
Ou seja: é preciso se planejar financeiramente para saber se essa é a melhor opção ou não de alocação de capital, uma vez que a carga tributária pode ser grande.
Como é a tributação do PGBL?
Primeiramente, é necessário saber que a tributação no PGBL pode se dar tanto pela tabela regressiva do IR quanto pela tabela progressiva. Sendo assim, o investidor é quem escolhe a mais apropriada.
Na prática, as tributações funcionam da seguinte forma: na tabela progressiva, quanto maior o tempo do investimento, maior será o imposto. Por outro lado, na tabela regressiva, o imposto diminui conforme o tempo passa.
Sendo assim, o investidor precisa levar em conta quando pretende se aposentar e qual é a alternativa mais viável para o seu caso concreto.
Por exemplo: se faltarem apenas 10 anos para se aposentar, pode ser mais vantajoso escolher a tabela progressiva. No entanto, se faltarem 30 anos, a tabela regressiva pode ser a mais benéfica.
Vale notar também que os aportes anuais nesse plano de previdência podem ser deduzidos do Imposto de Renda, mas possuem limite de até 12% da renda bruta do investidor.
Por fim, vale notar que o Imposto de Renda incide sobre todo o patrimônio resgatado, e não apenas sobre a rentabilidade. Portanto, é preciso planejar.
Quais são as taxas do PGBL?
As taxas do PGBL são duas: primeiramente, a taxa de carregamento, que serve para remunerar o corretor que vendeu o plano. Em muitos casos nos dias de hoje, a taxa é isenta.
Em segundo lugar, há a taxa de administração, que remunera a equipe da instituição que faz a gestão do plano.
É preciso ficar atento para o valor das taxas, pois estas podem ser muito altas. Vale a pena avaliar quanto as instituições cobram e buscar uma opção que cobre valores justos para o serviço que é oferecido.
Como funciona o resgate do PGBL?
O resgate do PGBL pode ser de três formas: vitalício (ou seja, pago periodicamente como aposentadoria até o falecimento); por período determinado previamente combinado; ou pago todo de uma vez.
Dá para fazer portabilidade do PGBL?
É possível fazer a portabilidade do PGBL - ou seja, mudar o plano de uma instituição para a outra a fim de buscar melhores oportunidades.
Entretanto, quem possui PGBL pode migrar apenas para outro plano na mesma categoria (ou seja, não pode trocar para um VGBL nesse caso).
Além disso, o tipo de tributação não pode variar. Ou seja, se o investidor escolheu tabela regressiva, deve permanecer dessa maneira e vice-versa.
Vale a pena investir em PGBL?
O investimento em PGBL é voltado para quem quer ter mais rentabilidade ao final do prazo de pagamento - ou seja, no momento do resgate.
Sendo assim, aqueles que desejam a aposentadoria complementar para facilitar a herança para parentes podem não se sentir satisfeitos ao contratar o PGBL, sendo mais viável então o VGBL.
Além disso, a tributação ocorre sobre todo o investimento, o que pode não dar resultados positivos caso a rentabilidade tenha sido pequena. Nesse sentido, poderia valer mais a pena até mesmo alocar o capital em renda variável, como ações e fundos.
Seja como for, a opção por complementar a aposentadoria pelo INSS possui diversos fatores para se levar em consideração, de maneira que não há resposta certa quando se fala se vale a pena investir em PGBL.
O ideal é criar uma estratégia de investimentos apropriada para o seu perfil para evitar perder dinheiro ou não acumular patrimônio.
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