21 corretoras indicam as melhores ações para agosto

São Paulo - Com a queda de braço entre republicanos e democratas nos EUA, o mês de julho foi marcado pela prevalência de expectativas pessimistas no front externo. O resultado foi um derretimento acelerado do Ibovespa: o principal índice da bolsa caiu 5,74%, acumulando uma perda de 15,12% no ano.

Apesar do início da temporada de balanços do segundo trimestre animar os investidores até o meio do mês, a aversão ao risco tomou conta do mercado, também alimentada pelas incertezas em relação ao pacote de ajuda à combalida economia grega. Para boa parte dos analistas, o cenário instável deve perdurar em agosto.

Enquanto algumas corretoras optaram pela inclusão de boas pagadoras de dividendos na carteira, outras tentaram alavancar os ganhos com ações que já foram excessivamente descontadas. Após a aprovação da fusão entre Perdigão e Sadia pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), a Brasil Foods foi incluída em alguns portfólios. Outro destaque ficou por conta da entrada da Petrobras nas indicações para o mês, estratégia que foi embalada pela divulgação do plano de investimentos da estatal.

Confira nas próximas páginas as todas as sugestões das corretoras acompanhadas por EXAME.com para agosto:

Em meio ao desenrolar da novela sobre a elevação do teto da dívida nos EUA, a UM Investimentos optou por não mexer na carteira recomendada. Para a equipe da corretora, as dívidas de curto prazo norte-americanas serão saldadas com o aumento do limite para endividamento, mas as negociações continuarão complicadas para a solvência de compromissos de longo prazo. A expectativa, portanto, é que o mercado continue volátil. Apesar do Copom ter sinalizado na última reunião que o aperto monetário está perto do fim, a UM também acredita que a turbulência no mercado externo abrirá espaço para mais um aperto de 0,25% até o fim do ano.
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Na carteira de julho do Itaú BBA, a Petrobras volta a ter lugar. O papel substitui a ação da Telesp, que sofreu uma valorização de 7,89% no mês passado. As ações das Lojas Americanas, que foram adicionadas em julho e caíram 6,27% no mês, continuam no portfólio recomendado.

O BTG Pactual também acredita que a aversão ao risco continuará grande nos próximos meses. A partir da decisão da Petrobras em investir mais recursos na área de exploração e produção, a equipe do banco de investimentos foi outra a adicionar a ação da estatal na carteira de agosto. Também foram incluídos os papéis da Amil, MRV, Lojas Americanas, Hering e Braskem. As ações da Queiroz Galvão, Gol, Localiza, Rossi, Energias do Brasil e BR Insurance responderam pelas retiradas.
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No último dia útil de julho, a ação da Gol tombou nada menos que 21%, resultado da revisão das estimativas para o desempenho da companhia aérea. O Bradesco BBI resolveu cortá-la da carteira sugerida para agosto, excluindo também a ação da OGX. No lugar das duas, entraram os papéis do Banco do Brasil e Drogasil.

A expectativa da Planner é que os fatores que pressionaram o o Ibovespa nos últimos meses continuem afetando o desempenho das ações brasileiras. Diante deste cenário, a estratégia adotada pela corretora foi voltar os olhos para papéis que sofreram com o momento de baixa, mas que permanecem com bons fundamentos e potencial de valorização. Banrisul, Duratex, Eztec, Hypermarcas e Randon foram as ações escolhidas. Os papéis da Arezzo, Iochpe Maxion, Fibria, Gerdau e OHL Brasil deixaram de fazer parte da carteira.

Na visão da Gradua l, o fechamento do acordo para a elevação do teto da dívida trouxe alívio ao mercado e impactará positivamente a bolsa nos próximos dias. Mas a continuidade da alta dependerá dos desdobramentos da situação financeira na Europa e dos indicadores econômicos dos EUA. Por isso, a aposta da corretora é em empresas com boas perspectivas de distribuição de dividendos, múltiplos descontados e que sejam menos vulneráveis ao dólar enfraquecido. Em agosto, saem as ações da Minerva, Sonae Sierra Brasil, Suzano e Natura, dando lugar à Randon, Itaúsa, Eternit e Brasil Telecom.

A partir dos resultados apresentados pela Localiza no segundo trimestre do ano, a Link Investimentos acrescentou os papéis da locadora de veículos no portfólio recomendado para agosto. Segundo a corretora, o crescimento de dois dígitos continuará sendo entregue pela empresa, mas as margens vão melhorar daqui para frente. Outra mudança foi a retirada da ação da CCR Rodovias.

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A TOV promoveu apenas uma alteração na carteira sugerida para agosto. No lugar da ação da Confab, entrou o papel da Usiminas. Com isso, a corretora aumenta sua aposta no setor de commodities com a permanência dos papéis da OGX, Petrobras, Vale e CSN.

As notícias do front externo continuam delineando um cenário tenso para a renda variável. Essa é a opinião da Socopa, que não espera uma evolução positiva no curto prazo e, por isso, mantém a carteira de top picks inalterada para o mês de agosto.

A equipe do HSBC Global Research decidiu reduzir a exposição à commodities e bancos e aumentar a aposta em empresas com boas perspectivas de resultados. A única saída foi da OGX. Entraram as ações da São Martinho e Brasil Foods.
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O BB Investimentos reforça que as bolsas no mundo todo continuarão voláteis e atentas aos resultados da economia norte-americana. Até agora, as notícias não foram animadoras com a revisão do PIB do 1º trimestre para 0,4% ante uma expectativa anterior de 1,9%. O portfólio recomendado para agosto ganhou 12 indicações, contra 11 do mês passado. Entram os papéis do Bradesco, Brasil Foods, CCR Rodovias, Cemig, Lojas Renner e Petrobras. Saíram as ações da ALL, Braskem, Itaú Unibanco, JSL e Randon.

As ações da Duratex e Localiza dão adeus à carteira recomendada mensalmente pela Souza Barros. Em agosto, as novidades são os papéis da BM&FBovespa e do grupo sucroenergético São Martinho.

A Citi Corretora chama a atenção para a aquisição da Atimus Telecom pela TIM, compra que deve ser benéfica para a companhia no longo prazo. A ação da empresa substitui o papel da Randon na carteira indicada para o mês de agosto, que está com um perfil mais defensivo. As ações da Petrobras e Transmissão Paulista foram adicionadas pelos analistas na segunda quinzena de julho e permanecem no portfólio deste mês.
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A diversificada carteira da Coinvalores aposta em 19 papéis. Em relação ao mês passado, saíram as ações da Braskem, Sul América e Telemar. Em compensação, foram selecionados para o portfólio de agosto os papéis da Ambev, Copasa e Ecorodovias.

A crença da XP Investimentos era que o Ibovespa desse trégua em julho. Diante do quarto resultado negativo seguido, os analistas da corretora sublinham que a bolsa está barata e oferece boas oportunidades de investimento. Para agosto, a expectativa é de recuperação técnica e correção de alguns exageros, embora o ambiente permaneça de muita cautela. As novidades na carteira recomendadas foram a inclusão das ações do UOL no lugar de Drogasil.
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O Credit Suisse tirou o papel do Itaú Unibanco da carteira mensal recomendada, trocando-o pela ação da Cetip. No time das ações que entraram no portfólio este mês estão HRT e Embraer. As saídas foram de Gol e Weg.
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Carregada de blue chips, a carteira da Geração Futuro permanece inalterada no mês de agosto. A aposta é, em grande medida, em commodities, concessionárias de serviços públicos e bancos.
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A WinTrade mantém em agosto a mesma carteira recomendada desde junho. Apesar das ações da Fibria e Eztec terem registrado uma desvalorização expressiva em julho, os analistas continuam acreditando na recuperação dos papéis.

Aumentar a exposição em Petrobras e Vale e reduzir a participação em Gerdau, Renner, PDG Realty e Totvs são as estratégias da Ativa para agosto. Em relatório, a corretora afirma acreditar em uma possível estabilidade dos indicadores no curto prazo e na recuperação de ativos que perderam muito valor sem qualquer mudança significativa na gestão das empresas. Os papéis indicados pela corretora permanecem os mesmos do mês passado.

Até agora, o ano de 2011 vem sendo uma repetição de 2010. Essa é a visão do banco Fator, que pontua em relatório que os setores de telecomunicações, energia elétrica, tratamento de água e concessão de rodovias já foram bem precificados. Ainda assim, devem performar bem em função da atual aversão ao risco. Petrobras e grandes bancos, por outro lado, estão baratos, mas podem continuar sob pressão.
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Dentre as melhores ações indicadas para o mês, a Geral Investimentos mescla concessionárias de serviços públicos, empresas do setor imobiliário e companhias voltadas para o varejo.

As carteiras da Ativa, Fator e Geral Investimentos foram adicionadas à matéria às 10h44 do dia 02/08

São Paulo - Com a queda de braço entre republicanos e democratas nos EUA, o mês de julho foi marcado pela prevalência de expectativas pessimistas no front externo. O resultado foi um derretimento acelerado do Ibovespa: o principal índice da bolsa caiu 5,74%, acumulando uma perda de 15,12% no ano.

Apesar do início da temporada de balanços do segundo trimestre animar os investidores até o meio do mês, a aversão ao risco tomou conta do mercado, também alimentada pelas incertezas em relação ao pacote de ajuda à combalida economia grega. Para boa parte dos analistas, o cenário instável deve perdurar em agosto.

Enquanto algumas corretoras optaram pela inclusão de boas pagadoras de dividendos na carteira, outras tentaram alavancar os ganhos com ações que já foram excessivamente descontadas. Após a aprovação da fusão entre Perdigão e Sadia pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), a Brasil Foods foi incluída em alguns portfólios. Outro destaque ficou por conta da entrada da Petrobras nas indicações para o mês, estratégia que foi embalada pela divulgação do plano de investimentos da estatal.

Confira nas próximas páginas as todas as sugestões das corretoras acompanhadas por EXAME.com para agosto:

Em meio ao desenrolar da novela sobre a elevação do teto da dívida nos EUA, a UM Investimentos optou por não mexer na carteira recomendada. Para a equipe da corretora, as dívidas de curto prazo norte-americanas serão saldadas com o aumento do limite para endividamento, mas as negociações continuarão complicadas para a solvência de compromissos de longo prazo. A expectativa, portanto, é que o mercado continue volátil. Apesar do Copom ter sinalizado na última reunião que o aperto monetário está perto do fim, a UM também acredita que a turbulência no mercado externo abrirá espaço para mais um aperto de 0,25% até o fim do ano.
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O BTG Pactual também acredita que a aversão ao risco continuará grande nos próximos meses. A partir da decisão da Petrobras em investir mais recursos na área de exploração e produção, a equipe do banco de investimentos foi outra a adicionar a ação da estatal na carteira de agosto. Também foram incluídos os papéis da Amil, MRV, Lojas Americanas, Hering e Braskem. As ações da Queiroz Galvão, Gol, Localiza, Rossi, Energias do Brasil e BR Insurance responderam pelas retiradas.
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A expectativa da Planner é que os fatores que pressionaram o o Ibovespa nos últimos meses continuem afetando o desempenho das ações brasileiras. Diante deste cenário, a estratégia adotada pela corretora foi voltar os olhos para papéis que sofreram com o momento de baixa, mas que permanecem com bons fundamentos e potencial de valorização. Banrisul, Duratex, Eztec, Hypermarcas e Randon foram as ações escolhidas. Os papéis da Arezzo, Iochpe Maxion, Fibria, Gerdau e OHL Brasil deixaram de fazer parte da carteira.

Na visão da Gradua l, o fechamento do acordo para a elevação do teto da dívida trouxe alívio ao mercado e impactará positivamente a bolsa nos próximos dias. Mas a continuidade da alta dependerá dos desdobramentos da situação financeira na Europa e dos indicadores econômicos dos EUA. Por isso, a aposta da corretora é em empresas com boas perspectivas de distribuição de dividendos, múltiplos descontados e que sejam menos vulneráveis ao dólar enfraquecido. Em agosto, saem as ações da Minerva, Sonae Sierra Brasil, Suzano e Natura, dando lugar à Randon, Itaúsa, Eternit e Brasil Telecom.

A partir dos resultados apresentados pela Localiza no segundo trimestre do ano, a Link Investimentos acrescentou os papéis da locadora de veículos no portfólio recomendado para agosto. Segundo a corretora, o crescimento de dois dígitos continuará sendo entregue pela empresa, mas as margens vão melhorar daqui para frente. Outra mudança foi a retirada da ação da CCR Rodovias.

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As notícias do front externo continuam delineando um cenário tenso para a renda variável. Essa é a opinião da Socopa, que não espera uma evolução positiva no curto prazo e, por isso, mantém a carteira de top picks inalterada para o mês de agosto.

A equipe do HSBC Global Research decidiu reduzir a exposição à commodities e bancos e aumentar a aposta em empresas com boas perspectivas de resultados. A única saída foi da OGX. Entraram as ações da São Martinho e Brasil Foods.
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As ações da Duratex e Localiza dão adeus à carteira recomendada mensalmente pela Souza Barros. Em agosto, as novidades são os papéis da BM&FBovespa e do grupo sucroenergético São Martinho.

A Citi Corretora chama a atenção para a aquisição da Atimus Telecom pela TIM, compra que deve ser benéfica para a companhia no longo prazo. A ação da empresa substitui o papel da Randon na carteira indicada para o mês de agosto, que está com um perfil mais defensivo. As ações da Petrobras e Transmissão Paulista foram adicionadas pelos analistas na segunda quinzena de julho e permanecem no portfólio deste mês.
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A crença da XP Investimentos era que o Ibovespa desse trégua em julho. Diante do quarto resultado negativo seguido, os analistas da corretora sublinham que a bolsa está barata e oferece boas oportunidades de investimento. Para agosto, a expectativa é de recuperação técnica e correção de alguns exageros, embora o ambiente permaneça de muita cautela. As novidades na carteira recomendadas foram a inclusão das ações do UOL no lugar de Drogasil.
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Até agora, o ano de 2011 vem sendo uma repetição de 2010. Essa é a visão do banco Fator, que pontua em relatório que os setores de telecomunicações, energia elétrica, tratamento de água e concessão de rodovias já foram bem precificados. Ainda assim, devem performar bem em função da atual aversão ao risco. Petrobras e grandes bancos, por outro lado, estão baratos, mas podem continuar sob pressão.
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