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Uso do FGTS para garantir consignado é nocivo, diz Proteste

"Incentivo ao endividamento para acelerar a economia não é a saída", afirma Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da Proteste.

Dinheiro: Proteste observa que a MP aumenta o risco de inadimplência, que já atinge 59 milhões de brasileiros (Thinkctock/ktsimage)
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Da Redação

Publicado em 18 de julho de 2016 às 09h45.

São Paulo - A associação de consumidores Proteste avalia que a autorização para uso do FGTS na contratação do empréstimo consignado é um retrocesso e complicará ainda mais a situação do consumidor.

Veja aqui se a possibilidade de usar o FGTS como garantia do consignado vale a pena para o consumidor.

"Incentivo ao endividamento para acelerar a economia não é a saída", afirma Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da Proteste.

"É uma armadilha, pois o FGTS é uma das únicas reservas financeiras dos trabalhadores para situações como desemprego." A associação observa que a MP aumenta o risco de inadimplência, que já atinge 59 milhões de brasileiros.

Reinaldo Domingos, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), também questiona a medida.

"Embora o rendimento seja o menor do mercado, o FGTS é uma forma de forçar o trabalhador a ter uma poupança. Assim, atrelá-lo ao crédito consignado é perder garantias", afirma.

Para ele, o consumidor que optar pelo consignado para fugir de linhas de crédito com juros mais altos deve ser cauteloso.

"É importante tomar consciência de que o custo de vida deverá ser reduzido em até 35%, porque a prestação será retirada diretamente do salário ou benefício de aposentadoria." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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São Paulo - A associação de consumidores Proteste avalia que a autorização para uso do FGTS na contratação do empréstimo consignado é um retrocesso e complicará ainda mais a situação do consumidor.

Veja aqui se a possibilidade de usar o FGTS como garantia do consignado vale a pena para o consumidor.

"Incentivo ao endividamento para acelerar a economia não é a saída", afirma Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da Proteste.

"É uma armadilha, pois o FGTS é uma das únicas reservas financeiras dos trabalhadores para situações como desemprego." A associação observa que a MP aumenta o risco de inadimplência, que já atinge 59 milhões de brasileiros.

Reinaldo Domingos, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), também questiona a medida.

"Embora o rendimento seja o menor do mercado, o FGTS é uma forma de forçar o trabalhador a ter uma poupança. Assim, atrelá-lo ao crédito consignado é perder garantias", afirma.

Para ele, o consumidor que optar pelo consignado para fugir de linhas de crédito com juros mais altos deve ser cauteloso.

"É importante tomar consciência de que o custo de vida deverá ser reduzido em até 35%, porque a prestação será retirada diretamente do salário ou benefício de aposentadoria." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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