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Saiba quais são os imóveis usados mais requisitados do mercado

Apartamentos lideram preferência na compra, mas casas são as mais procuradas por quem quer alugar

O imóvel que ficou mais barato entre todos os pesquisados, foram os apartamentos de padrão médio com mais de 15 anos de construção e situados em uma zona de maior valor (Germano Lüders/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de novembro de 2011 às 16h59.

São Paulo - Quando se trata de comprar um imóvel usado, os apartamentos acima de R$ 200 mil são os preferidos. Já quando o caso é alugar, as casas com aluguel até R$ 1.000 lideram. Pelo menos, essa é a preferência do mercado na cidade de São Paulo, de acordo com pesquisa feita pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado (Creci-SP) com 448 imobiliárias da cidade, em setembro.

Na ocasião, dos 246 imóveis vendidos, 160 (65,4% do total) eram apartamentos e 86 (34,96%), casas. Imóveis com valor superior a R$ 200 mil corresponderam a 57,08% dos negócios e mais da metade dos compradores (53,72%) recorreu ao financiamento bancário para pagar a aquisição. Vendas à vista corresponderam a 42,56%, parceladas pelos proprietários, a 2,48% e por meio de consórcio, a 1,24%.

As casas, por outro lado, foram as preferidas dos novos inquilinos - dos 879 imóveis alugados, 469 unidades (53,36% do total) eram casas. Os apartamentos representaram 46,64% das novas locações, com 410 unidades. Os imóveis com aluguel mensal de até R$1.000,00 concentraram 59,17% do total de novos contratos.

A maior parte das locações teve o fiador como garantidor do contrato (47,12%), seguido do depósito de três meses do aluguel (28,8%), do seguro fiança (22,35%), da caução de imóveis (1,15%), da locação sem garantia (0,46%) e da cessão fiduciária (0,12%).


Preços para comprar e alugar

Em um mês, entre agosto e setembro, a média geral de preços dos imóveis usados negociados pelas imobiliárias subiu 6,6%. No acumulado do ano, porém, o valor médio dos usados acumula queda de 2,51% para uma inflação de 7,31% medida pelo IPCA do IBGE.

O preço de imóvel usado que mais aumentou em setembro na cidade foi o das casas de padrão médio com tempo de construção entre 8 e 15 anos e situadas na Zona E, onde estão agrupados bairros como Brasilândia, Campo Limpo, Grajaú e Itaquera - local onde está sendo construído o estádio do Corinthians que vai sediar a abertura da Copa do Mundo 2014. O metro quadrado desse tipo de imóvel subiu 74,23%, passando de R$ 1.501,82 em agosto para R$ 2.616,67 em setembro.

O imóvel que ficou mais barato entre todos os pesquisados, foram os apartamentos de padrão médio com mais de 15 anos de construção e situados em uma zona de maior valor, a D, que reúne bairros como Belém, Bom Retiro, Brás e Butantã. O preço médio caiu 19,89%, de R$ 3.985,98 em agosto para R$ 3.193,16 em setembro.

O aluguel que mais aumentou, por sua vez, foi o de casas de 3 dormitórios situadas em bairros como Aclimação, Brooklin e Cerqueira César, reunidos na Zona B. O aluguel passou de R$ 1.050,00 em agosto para R$ 2.755,56 em setembro - alta de 162,43%. O aluguel que mais baixou foi o de casas situadas também nessa Zona de Valor, mas com 1 dormitório - o aluguel médio caiu 40%, de R$1.066,67 em agosto para R$640,00 em setembro.

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São Paulo - Quando se trata de comprar um imóvel usado, os apartamentos acima de R$ 200 mil são os preferidos. Já quando o caso é alugar, as casas com aluguel até R$ 1.000 lideram. Pelo menos, essa é a preferência do mercado na cidade de São Paulo, de acordo com pesquisa feita pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado (Creci-SP) com 448 imobiliárias da cidade, em setembro.

Na ocasião, dos 246 imóveis vendidos, 160 (65,4% do total) eram apartamentos e 86 (34,96%), casas. Imóveis com valor superior a R$ 200 mil corresponderam a 57,08% dos negócios e mais da metade dos compradores (53,72%) recorreu ao financiamento bancário para pagar a aquisição. Vendas à vista corresponderam a 42,56%, parceladas pelos proprietários, a 2,48% e por meio de consórcio, a 1,24%.

As casas, por outro lado, foram as preferidas dos novos inquilinos - dos 879 imóveis alugados, 469 unidades (53,36% do total) eram casas. Os apartamentos representaram 46,64% das novas locações, com 410 unidades. Os imóveis com aluguel mensal de até R$1.000,00 concentraram 59,17% do total de novos contratos.

A maior parte das locações teve o fiador como garantidor do contrato (47,12%), seguido do depósito de três meses do aluguel (28,8%), do seguro fiança (22,35%), da caução de imóveis (1,15%), da locação sem garantia (0,46%) e da cessão fiduciária (0,12%).


Preços para comprar e alugar

Em um mês, entre agosto e setembro, a média geral de preços dos imóveis usados negociados pelas imobiliárias subiu 6,6%. No acumulado do ano, porém, o valor médio dos usados acumula queda de 2,51% para uma inflação de 7,31% medida pelo IPCA do IBGE.

O preço de imóvel usado que mais aumentou em setembro na cidade foi o das casas de padrão médio com tempo de construção entre 8 e 15 anos e situadas na Zona E, onde estão agrupados bairros como Brasilândia, Campo Limpo, Grajaú e Itaquera - local onde está sendo construído o estádio do Corinthians que vai sediar a abertura da Copa do Mundo 2014. O metro quadrado desse tipo de imóvel subiu 74,23%, passando de R$ 1.501,82 em agosto para R$ 2.616,67 em setembro.

O imóvel que ficou mais barato entre todos os pesquisados, foram os apartamentos de padrão médio com mais de 15 anos de construção e situados em uma zona de maior valor, a D, que reúne bairros como Belém, Bom Retiro, Brás e Butantã. O preço médio caiu 19,89%, de R$ 3.985,98 em agosto para R$ 3.193,16 em setembro.

O aluguel que mais aumentou, por sua vez, foi o de casas de 3 dormitórios situadas em bairros como Aclimação, Brooklin e Cerqueira César, reunidos na Zona B. O aluguel passou de R$ 1.050,00 em agosto para R$ 2.755,56 em setembro - alta de 162,43%. O aluguel que mais baixou foi o de casas situadas também nessa Zona de Valor, mas com 1 dormitório - o aluguel médio caiu 40%, de R$1.066,67 em agosto para R$640,00 em setembro.

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