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Link Investimentos divulga carteira recomendada para 2011

Concessionárias e empresas de commodities são a aposta da corretora para o próximo ano

CCR Rodovias: uma das apostas da Link para 2011 (Valéria Gonçalves/Exame)
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Da Redação

Publicado em 27 de dezembro de 2010 às 05h00.

São Paulo - O desempenho do mercado acionário brasileiros ficou abaixo das expectativas em 2010, sustentado por fatores de incerteza que irromperam aqui e lá fora: crise na Europa e lenta recuperação nos Estados Unidos aliaram-se ao aumento na taxação do capital estrangeiro e à capitalização da Petrobras. Para o ano que vem, entretanto, o Ibovespa deve apresentar uma performance positiva. Essa é a visão da Link Investimentos, que acredita que o principal índice da bolsa deve crescer 20%, fechando 2011 aos 83.000 pontos.

A corretora prevê que o lucro das empresas que compõem o indicador irá crescer 29% em 2011 e outros 13% em 2012, embalado principalmente pelo menor custo de endividamento em função da injeção de liquidez no mundo. Para os setores de mineração, petróleo e siderurgia, as projeções são ainda mais otimistas. Representando nada menos do que 42,2% do Ibovespa, eles devem colher lucros 44% maiores em 2012, resultado calcado no aumento de preços das commodities.

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Em relação ao setor de varejo, apontado como força motriz para a recuperação pós-crise, a Link sustenta que grande parte das empresas já incorporaram as perspectivas favoráveis da economia nos seus resultados, seja na cotação das ações, seja na expectativa de crescimento futuro. "Entendemos que a decisão de 'comprar' Brasil não será tão simples, pois além de não serem todos os players deste mercado que entregarão o prometido, o setor negocia com um elevado múltiplo projetado para os próximos anos", afirma o analista Thiago Carlos em relatório.

De qualquer forma, alguns segmentos voltados ao mercado interno devem sim absorver parte do crescimento econômico previsto para o ano que vem. É o caso dos bancos, com a expansão do crédito e a redução do custo de captação, e das concessionárias de rodovias e empresas de geração de energia elétrica, beneficiadas pela expectativa de aumento de inflação e da produção industrial.

Confira a carteira recomendada pela corretora para o próximo ano:

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EmpresaAçãoPreço-alvo (em dez 2011)
AES TietêGETI327,80
BM&FBovespaBVMF317,20
CCR RodoviasCCRO358,00
CosanCSAN333,00
GolGOLL437,50
Itaú UnibancoITUB454,00
Lojas AmericanasLAME421,80
OGXOGXP330,40
UsiminasUSIM528,00
ValeVALE560,00
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