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Juro real de título que acompanha a inflação atinge 6,72%

Remuneração paga pela NTN-B Principal com vencimento em 2019 é a maior registrada desde fevereiro do ano passado

Esses juros mais longos reagem às notícias de ajuste das contas do governo e de maior responsabilidade fiscal (TimArbaev/Thinkstock)
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Da Redação

Publicado em 17 de junho de 2015 às 18h38.

São Paulo - Os juros reais dos papéis do governo corrigidos pela inflação com vencimento em 2019 chegaram hoje a 6,72% ao ano além do IPCA, a maior taxa desde fevereiro do ano passado, conforme dados do Tesouro Direto.

O aumento acompanha as preocupações com a inflação e os sinais de que o governo terá de manter as taxas básicas elevadas por mais tempo para fazer a inflação convergir para o centro da meta, 4,5%, no ano que vem. O mercado trabalha com IPCA de 5,5% em 2016.

Esse é o juro oferecido pelas NTN-B Principal, que pagam a remuneração apenas no final, com vencimento em janeiro de 2019.

Considerando uma inflação de 5,5% nos próximos 12 meses, o rendimento bruto do investidor ficaria em 12,59%, ou 10,70% líquidos após um imposto de renda de 15%, válido para aplicações com mais de 2 anos.

O cálculo não leva em conta despesas com custódia e taxas das corretoras.

Os papéis com vencimento em 2024 ofereciam juros de 6,22% ao ano e as para 2035, de 5,97% ao ano mais IPCA, taxas praticamente estáveis na semana.

Esses juros mais longos reagem às notícias de ajuste das contas do governo e de maior responsabilidade fiscal.

Já os juros prefixados das LTN com vencimento em 2018 subiram hoje para 13,50%, os mais altos desde março deste ano, reforçando a expectativa de que o Comitê de Política Monetária (Copom) vai elevar mais a Selic no curto prazo e mantê-la alta por um período mais longo.

Os títulos para 2021 pagavam 12,91% ao ano, dentro da média da semana.

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Esse é o juro oferecido pelas NTN-B Principal, que pagam a remuneração apenas no final, com vencimento em janeiro de 2019.

Considerando uma inflação de 5,5% nos próximos 12 meses, o rendimento bruto do investidor ficaria em 12,59%, ou 10,70% líquidos após um imposto de renda de 15%, válido para aplicações com mais de 2 anos.

O cálculo não leva em conta despesas com custódia e taxas das corretoras.

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Esses juros mais longos reagem às notícias de ajuste das contas do governo e de maior responsabilidade fiscal.

Já os juros prefixados das LTN com vencimento em 2018 subiram hoje para 13,50%, os mais altos desde março deste ano, reforçando a expectativa de que o Comitê de Política Monetária (Copom) vai elevar mais a Selic no curto prazo e mantê-la alta por um período mais longo.

Os títulos para 2021 pagavam 12,91% ao ano, dentro da média da semana.

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