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Investidor do varejo busca proteção em 2014, diz Anbima

Segundo entidade, investidor deve continuar em 2014 apostando em opções mais conservadoras

Investimentos: apesar do perfil mais conservador, investidor deverá continuar buscando alternativas à poupança (Germano Luders)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de março de 2014 às 18h13.

São Paulo - Tanto quanto no ano passado, o cenário de 2014 para o pequeno investidor, do varejo e varejo de alta renda dos bancos, será de procura por proteção, segundo o presidente do Comitê de Varejo da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), Marcos Daré.

De acordo com ele, o investidor deve continuar, ao longo do ano, apostando em opções mais conservadoras. “Ainda estamos passando por um cenário de turbulências, com muitas influências do exterior, então, nada indica que haverá mudanças bruscas no perfil do investidor ao longo desse ano”, afirmou.

Apesar do perfil mais conservador, com o cenário de aumento dos juros no Brasil, o investidor vai continuar buscando alternativas à poupança, na opinião de Daré.

Em 2013, as aplicações em poupança do varejo e varejo de alta renda representaram 39,5% do segmento, chegando a um volume de R$ 597,94 bilhões, contra 36,8% (R$ 496,30 bilhões) no ano anterior. Aplicações em fundos e em produtos de tesouraria, como CDBs dos bancos e letras de crédito perderam espaço, recuando de uma participação de 37,4% em 2012 para 35,1% em 2013.

Para a Anbima, em 2014, deve haver um movimento contrário, com os investidores deixando a poupança em busca de maior rentabilidade. Segundo Daré, os investimentos com mais potencial de atração devem ser os que oferecem isenção de Imposto de Renda, como as Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e Letras de Crédito Agrícola (LCA), que também fazem parte dos produtos de tesouraria dos bancos.

Segundo Rodrigo Ayub, presidente do subcomitê de base de dados da Anbima, nos próximos cinco anos, essas aplicações isentas devem continuar crescendo, e até mais do que cresceram em 2013. “Esperamos um número maior de emissões e também do aumento do lastro (crédito agropecuário e imobiliário) por parte das instituições emitentes”, afirmou.

Ele acredita, contudo, que o crescimento de LCAs e LCIs não deve superar, em volume, o CDB nos próximos cinco anos. “Essas aplicações dependem de lastro e há uma limitação para isso nos mercados agrícola e, principalmente, imobiliário.”

Varejo

Segundo dados divulgados hoje pela Anbima, o volume de recursos aplicados no varejo e varejo de alta renda (considerando apenas fundos de investimentos, CDBs, LCA, LCI e Letras Financeiras) cresceu 5,5% em 2013, alcançando R$ 531,6 bilhões. O número de clientes teve crescimento de 2,5%, passando a 7,34 milhões de clientes.

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São Paulo - Tanto quanto no ano passado, o cenário de 2014 para o pequeno investidor, do varejo e varejo de alta renda dos bancos, será de procura por proteção, segundo o presidente do Comitê de Varejo da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), Marcos Daré.

De acordo com ele, o investidor deve continuar, ao longo do ano, apostando em opções mais conservadoras. “Ainda estamos passando por um cenário de turbulências, com muitas influências do exterior, então, nada indica que haverá mudanças bruscas no perfil do investidor ao longo desse ano”, afirmou.

Apesar do perfil mais conservador, com o cenário de aumento dos juros no Brasil, o investidor vai continuar buscando alternativas à poupança, na opinião de Daré.

Em 2013, as aplicações em poupança do varejo e varejo de alta renda representaram 39,5% do segmento, chegando a um volume de R$ 597,94 bilhões, contra 36,8% (R$ 496,30 bilhões) no ano anterior. Aplicações em fundos e em produtos de tesouraria, como CDBs dos bancos e letras de crédito perderam espaço, recuando de uma participação de 37,4% em 2012 para 35,1% em 2013.

Para a Anbima, em 2014, deve haver um movimento contrário, com os investidores deixando a poupança em busca de maior rentabilidade. Segundo Daré, os investimentos com mais potencial de atração devem ser os que oferecem isenção de Imposto de Renda, como as Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e Letras de Crédito Agrícola (LCA), que também fazem parte dos produtos de tesouraria dos bancos.

Segundo Rodrigo Ayub, presidente do subcomitê de base de dados da Anbima, nos próximos cinco anos, essas aplicações isentas devem continuar crescendo, e até mais do que cresceram em 2013. “Esperamos um número maior de emissões e também do aumento do lastro (crédito agropecuário e imobiliário) por parte das instituições emitentes”, afirmou.

Ele acredita, contudo, que o crescimento de LCAs e LCIs não deve superar, em volume, o CDB nos próximos cinco anos. “Essas aplicações dependem de lastro e há uma limitação para isso nos mercados agrícola e, principalmente, imobiliário.”

Varejo

Segundo dados divulgados hoje pela Anbima, o volume de recursos aplicados no varejo e varejo de alta renda (considerando apenas fundos de investimentos, CDBs, LCA, LCI e Letras Financeiras) cresceu 5,5% em 2013, alcançando R$ 531,6 bilhões. O número de clientes teve crescimento de 2,5%, passando a 7,34 milhões de clientes.

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