Exame Logo

Governo reduz teto de juros do consignado pela segunda vez no ano

Para servidores, a taxa vai cair de 2,20% para 2,05% ao mês; para aposentados e pensionistas, a queda será de 2,14% para 2,05%

Juros: empréstimos consignados têm parcelas descontadas na folha de pagamento dos trabalhadores (ThinkStock/Thinkstock)
AB

Agência Brasil

Publicado em 28 de setembro de 2017 às 20h12.

O governo reduziu, pela segunda vez no ano, a taxa máxima de juros cobrados em empréstimos consignados para servidores públicos federais, aposentados e pensionistas.

Para servidores, a taxa vai cair de 2,20% para 2,05% ao mês. Para aposentados e pensionistas, a queda será de 2,14% para 2,05% ao mês.

Veja também

A medida foi anunciada hoje (28) no Palácio do Planalto e será publicada no Diário Oficial de amanhã (29).

Segundo o ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Dyogo Oliveira, a medida representa uma redução de R$ 5 bilhões ao ano no pagamento de juros de empréstimos consignados. "Isso é mais dinheiro que fica para o aposentado e para o servidor usar para suas necessidades."

Os empréstimos consignados têm parcelas descontadas diretamente na folha de pagamento dos trabalhadores.

O ministro destacou ainda que as sucessivas reduções da taxa básica de juros, a Selic, bem como a política de ajuste fiscal do governo, possibilitaram a medida em relação ao consignado.

"As taxas de juros no Brasil estão caindo. Estão caindo porque o governo não fez medidas populistas. Adotou uma agenda de reformas, uma agenda de ajuste fiscal e de austeridade. Isso permitiu que as taxas de juros caíssem. E por isso hoje temos a oportunidade de reduzir as taxas de juros do consignado", disse Olveira durante o anúncio.

A primeira redução nos juros máximos do empréstimo consignado este ano ocorreu em março, com queda de 0,3% para servidores e 0,2% para aposentados e pensionistas.

Acompanhe tudo sobre:Governo TemerJurosServidores públicos

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Minhas Finanças

Mais na Exame