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Febraban emite alerta de golpe do pix em doações às vítimas de chuvas no RS; veja como se proteger

Tática dos criminosos também envolve uso de links falsos e da engenharia social, para enganar o indivíduo para ter acesso a dados confidenciais

Vista aérea de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, com o estádio Arena do Grêmio (topo, R), tirada em 5 de maio de 2024 (Ricardo Stuckert/Brazilian Presidency/AFP)
Mateus Omena

Repórter

Publicado em 9 de maio de 2024 às 12h09.

Última atualização em 9 de maio de 2024 às 14h53.

A Febraban (Federação Brasileira de Bancos) emitiu um alerta nesta quinta-feira, 9, que criminosos estão aproveitando as ações de solidariedade da população brasileira nas doações às vítimas das fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul para aplicar golpes.

Em nota, a federação orienta aos doadores que, durante a transferência com um número de chave Pix, verifique atentamente todos os dados do pagamento e se o beneficiário é realmente quem irá receber o dinheiro. A orientação também é válida para doações feitas por TED e boletos.

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O golpe também ocorre por meio de links falsos e da engenharia social, que usa técnicas para enganar o indivíduo para que ele forneça dados confidenciais, além de realizar transações financeiras para o golpista.

“Muitos criminosos estão aproveitando o momento de comoção pública para criar chaves Pix e pedir dinheiro para sua própria conta. Quando for doar, confira o nome do beneficiário, empresa ou ONG e esteja certo se eles estão realmente fazendo campanhas de ajuda às vítimas. Também é muito importante que o cliente não clique em links recebidos por aplicativos de mensagens, de redes sociais e em links patrocinados em sites de busca”, alerta José Gomes, diretor do Comitê de Prevenção a Fraudes da Febraban.

Segundo estimativas da Febraban, apenas nas primeiras ações e iniciativas, foram registradas R$ 20 milhões em doações feitas pela federação e dos principais bancos do país, como bancos Itaú, Bradesco, Santander, BTG Pactual, Banco do Brasil e Caixa. A quantia será direcionada para ao atendimento às necessidades dos moradores do Rio Grande do Sul, afetados pelas chuvas e enchentes.

Além disso, os bancos estão colaborando em parceria com entidades civis locais e mobilizando seus clientes e funcionários para arrecadar doações.

Estado de calamidade

No balanço divulgado na manhã desta quinta-feira, 9, a Defesa Civil do Rio Grande do Sul apresentou umtotal de 107 mortes decorrentes dos temporais que assolaram o estado. Além disso, há 136 pessoas desaparecidas e 374 indivíduos feridos em consequência dos alagamentos e deslizamentos.

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